05/07/2023
Movimento sindical cobra investigação de denúncias de assédio no Banco Mercantil

O Sindicato dos Bancários de Belo Horizonte enviou, no dia 27 de junho, ofício à Gerência de Recursos Humanos do Banco Mercantil cobrando apuração e adoção de medidas cabíveis contra práticas de assédio moral e discriminação de gênero em uma gerência da Diretoria Executiva Jurídica Ouvidoria Crédito e Gov. Corporativo que foram denunciadas à entidade. Os casos vêm ocorrendo de forma repetitiva e prolongada, e funcionários têm sido expostos a situações que trazem danos à integridade física e psicológica. Alguns gestores se utilizam de falas desrespeitosas com funcionárias, chegando ao cúmulo de dizer que essas trabalhadoras não irão se dedicar da mesma forma à profissão pelo fato de serem mães.
As denúncias também apontam gestores ligando ou entrando em contato com os funcionários fora do horário comercial para resolver problemas relacionados ao trabalho e funcionários em home office sendo orientados, indevidamente, a trabalhar mesmo com atestados médicos de afastamento.
A situação não é exclusiva da região de Belo Horizonte e há relatos sobre pressão por metas e assédio em diversas localidades do país. O Sindicato dos Bancários de Catanduva e região vem denunciando frequentemente e cobrando a revisão da postura do banco.
“Razoabilidade, bom senso e respeito estão bem longe das práticas de gestão adotadas pelo Mercantil. Reivindicamos do banco um posicionamento sobre as denúncias, que este tipo de comportamento abusivo e adoecedor seja revisto e que o monitoramento de resultados ocorra com equilíbrio e sem exploração. O Sindicato, que tem promovido diversas ações para cobrar o fim das demissões, permanecerá denunciando todas as maldades contra bancários e bancárias. Também oferecemos atendimento jurídico gratuito aos trabalhadores sindicalizados, mostrando a importância da filiação para garantia dos direitos em caso de abuso autoritário do Mercantil”, ressalta o presidente do Sindicato, Roberto Vicentim.
Assédio moral não!
O assédio moral pode ser caracterizado por ações diretas ou indiretas desde, por exemplo, gritos, humilhações públicas e insultos até a propagação de boatos, fofocas e o isolamento do sujeito no local de trabalho. Atitudes como não levar em conta problemas de saúde do trabalhador, criticar a vida particular ou ainda contestar suas decisões, a todo momento, também se enquadram como assédio moral.
“O assédio no ambiente de trabalho é uma forma de violência psicológica que pode ter consequências graves para a saúde mental e física dos trabalhadores. Exigimos que o Mercantil apure as denúncias o mais rápido possível e que apresente ao Sindicato e aos seus trabalhadores políticas claras de prevenção de conflitos e combate ao assédio moral”, reforça Marco Aurélio Alves, funcionário do banco e coordenador nacional da COE/BMB.
O Sindicato reforça também a importância de os bancários denunciarem sempre que se sentirem perseguidos ou constrangidos. “O trabalhador tem um papel fundamental no processo de combate ao assédio moral, pois somente através da denúncia conseguiremos buscar mecanismos para defesa daqueles que forem afetados por essa prática, que infelizmente ainda é uma realidade que persiste dentro dos bancos”, destaca Vicentim.
Bancários e bancárias podem denunciar pelo canal oficial de denúncias, pelo WhatsApp (17) 99259-1987 ou diretamente a um dirigente sindical em visitas permanentes às agências da base. O sigilo e a segurança são garantidos!
As denúncias também apontam gestores ligando ou entrando em contato com os funcionários fora do horário comercial para resolver problemas relacionados ao trabalho e funcionários em home office sendo orientados, indevidamente, a trabalhar mesmo com atestados médicos de afastamento.
A situação não é exclusiva da região de Belo Horizonte e há relatos sobre pressão por metas e assédio em diversas localidades do país. O Sindicato dos Bancários de Catanduva e região vem denunciando frequentemente e cobrando a revisão da postura do banco.
“Razoabilidade, bom senso e respeito estão bem longe das práticas de gestão adotadas pelo Mercantil. Reivindicamos do banco um posicionamento sobre as denúncias, que este tipo de comportamento abusivo e adoecedor seja revisto e que o monitoramento de resultados ocorra com equilíbrio e sem exploração. O Sindicato, que tem promovido diversas ações para cobrar o fim das demissões, permanecerá denunciando todas as maldades contra bancários e bancárias. Também oferecemos atendimento jurídico gratuito aos trabalhadores sindicalizados, mostrando a importância da filiação para garantia dos direitos em caso de abuso autoritário do Mercantil”, ressalta o presidente do Sindicato, Roberto Vicentim.
Assédio moral não!
O assédio moral pode ser caracterizado por ações diretas ou indiretas desde, por exemplo, gritos, humilhações públicas e insultos até a propagação de boatos, fofocas e o isolamento do sujeito no local de trabalho. Atitudes como não levar em conta problemas de saúde do trabalhador, criticar a vida particular ou ainda contestar suas decisões, a todo momento, também se enquadram como assédio moral.
“O assédio no ambiente de trabalho é uma forma de violência psicológica que pode ter consequências graves para a saúde mental e física dos trabalhadores. Exigimos que o Mercantil apure as denúncias o mais rápido possível e que apresente ao Sindicato e aos seus trabalhadores políticas claras de prevenção de conflitos e combate ao assédio moral”, reforça Marco Aurélio Alves, funcionário do banco e coordenador nacional da COE/BMB.
O Sindicato reforça também a importância de os bancários denunciarem sempre que se sentirem perseguidos ou constrangidos. “O trabalhador tem um papel fundamental no processo de combate ao assédio moral, pois somente através da denúncia conseguiremos buscar mecanismos para defesa daqueles que forem afetados por essa prática, que infelizmente ainda é uma realidade que persiste dentro dos bancos”, destaca Vicentim.
Bancários e bancárias podem denunciar pelo canal oficial de denúncias, pelo WhatsApp (17) 99259-1987 ou diretamente a um dirigente sindical em visitas permanentes às agências da base. O sigilo e a segurança são garantidos!
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