22/06/2023
Falta dotação para habitação, mas metas de seguridade permanecem altas e cobrança aumenta

Os efeitos da venda da Caixa Seguridade continuam sendo sentidos pelos empregados. Em meio à severas restrições orçamentárias para concessão de carta de crédito individual de financiamento imobiliário, as metas dos itens de Seguridade continuam elevadas (e, portanto, incompatíveis com o atual cenário das unidades). Há Superintendências Regionais com dotação de apenas R$ 2 milhões para atender a demanda de mais de 100 agências. Além disso, com a proximidade do final do semestre, aumentou a cobrança para que as unidades habilitem a premiação da campanha, seja via Tríplice Coroa ou por meio do Passaporte Seguridade.
Com efeito, mesmo unidades que já estão em Alta Performance no Conquiste permanecem com cobranças para determinados produtos de Seguridade. Em algumas SEVs é dito aos empregados das unidades que “não basta atingir os 100% no Conquiste e não habilitar na campanha, pois AP é commodity”. A insatisfação entre os empregados fica ainda maior pelo fato de que a Caixa ainda não pagou premiações de campanhas anteriores, e pelo modelo de premiação e de pagamento das comissões pela venda de produtos.
“Desde 2021, quando houve a abertura de capital da Caixa Seguridade, cada vez mais aumenta a cobrança dos empregados pela venda de produtos. A consequência foi a que vimos no fechamento do trimestre: enquanto o lucro da Caixa Seguridade aumentou quase 50%, superando R$ 800 milhões, o lucro da Caixa reduziu-se em quase 25%, para R$ 1,9 bi. O aumento das metas e estas cobranças que nos foram relatadas pode agradar aos acionistas da Caixa Seguridade, mas prejudica os trabalhadores. E o fato de que a Caixa sequer pagou premiações de campanhas realizadas em 2018 amplia muito a insatisfação”, relatou o diretor-presidente da APCEF/SP, Leonardo Quadros.
“Vamos requerer aos nossos representantes na mesa de negociação que pautem o tema com a direção da Caixa. A empresa deve oferecer condições para que os empregados cumpram os objetivos propostos pela empresa, caso contrário trata-se de cobrança abusiva de metas. Além disso, a Caixa precisa pagar as premiações aos empregados que foram contemplados nas campanhas anteriores. Há colegas que esperam receber prêmios como carros desde 2019, o que é um absurdo”, concluiu Leonardo.
Com efeito, mesmo unidades que já estão em Alta Performance no Conquiste permanecem com cobranças para determinados produtos de Seguridade. Em algumas SEVs é dito aos empregados das unidades que “não basta atingir os 100% no Conquiste e não habilitar na campanha, pois AP é commodity”. A insatisfação entre os empregados fica ainda maior pelo fato de que a Caixa ainda não pagou premiações de campanhas anteriores, e pelo modelo de premiação e de pagamento das comissões pela venda de produtos.
“Desde 2021, quando houve a abertura de capital da Caixa Seguridade, cada vez mais aumenta a cobrança dos empregados pela venda de produtos. A consequência foi a que vimos no fechamento do trimestre: enquanto o lucro da Caixa Seguridade aumentou quase 50%, superando R$ 800 milhões, o lucro da Caixa reduziu-se em quase 25%, para R$ 1,9 bi. O aumento das metas e estas cobranças que nos foram relatadas pode agradar aos acionistas da Caixa Seguridade, mas prejudica os trabalhadores. E o fato de que a Caixa sequer pagou premiações de campanhas realizadas em 2018 amplia muito a insatisfação”, relatou o diretor-presidente da APCEF/SP, Leonardo Quadros.
“Vamos requerer aos nossos representantes na mesa de negociação que pautem o tema com a direção da Caixa. A empresa deve oferecer condições para que os empregados cumpram os objetivos propostos pela empresa, caso contrário trata-se de cobrança abusiva de metas. Além disso, a Caixa precisa pagar as premiações aos empregados que foram contemplados nas campanhas anteriores. Há colegas que esperam receber prêmios como carros desde 2019, o que é um absurdo”, concluiu Leonardo.
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