09/06/2023
Revisão do novo estatuto é fundamental para retomar a democratização da gestão na Funcef

Em vigor há quase dois anos o novo Estatuto da Fundação dos Economiários Federais (Funcef) enfraqueceu a representação dos participantes dentro da Fundação e ampliou o poder da patrocinadora. Para a Federação Nacional das Associações do Pessoal da Caixa (Fenae) e o Sindicato, as mudanças causaram um verdadeiro desmonte na democratização da gestão da Fundação conquistada desde 2001 e consolidada em 2007 com o estatuto construído pelos participantes.
“Nossa luta sempre foi por uma gestão participativa, colaborativa e transparente na Funcef. O estatuto que vigora atualmente contraria todos os princípios que norteiam o código de conduta e ética da própria Fundação. Visto que a mudança viola o normativo aprovado em 2007. E mais, a mudança facilita que a Caixa crie ou acabe com planos, retire o patrocínio e altere o limite de suas próprias contribuições (quebra da paridade)”, avalia Sergio Takemoto, presidente da Fenae.
Em reunião realizada no último dia 2 de junho, representações dos participantes – Fenae e Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf-CUT), representando o Sindicato, – cobraram da direção da Funcef a elaboração de um novo estatuto, para rever as modificações feitas unilateralmente, com a inclusão dos participantes nas discussões.
A Fundação aprovou a proposta de revisão do normativo de 2007 com voto de minerva do presidente do Conselho Deliberativo, em abril de 2020.
O que mudou
Dentre as principais alterações estão a redução de seis para quatro diretorias, a alternância dos mandatos dos diretores, com substituição de metade dos integrantes a cada dois anos. As regras passaram a valer na primeira renovação de mandato depois de o Estatuto entrou em vigor; ou seja na eleição realizada em 2022.
Com isso, diretores indicados pela Caixa serão maioria até 2025. A patrocinadora manterá os seus três indicados e os participantes só terão dois representantes.
“É inegável que o espaço será menor para os participantes e maior para a Caixa, com mais poder para decidir sobre o futuro do patrimônio dos participantes”, criticou Takemoto.
“Nossa luta sempre foi por uma gestão participativa, colaborativa e transparente na Funcef. O estatuto que vigora atualmente contraria todos os princípios que norteiam o código de conduta e ética da própria Fundação. Visto que a mudança viola o normativo aprovado em 2007. E mais, a mudança facilita que a Caixa crie ou acabe com planos, retire o patrocínio e altere o limite de suas próprias contribuições (quebra da paridade)”, avalia Sergio Takemoto, presidente da Fenae.
Em reunião realizada no último dia 2 de junho, representações dos participantes – Fenae e Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf-CUT), representando o Sindicato, – cobraram da direção da Funcef a elaboração de um novo estatuto, para rever as modificações feitas unilateralmente, com a inclusão dos participantes nas discussões.
A Fundação aprovou a proposta de revisão do normativo de 2007 com voto de minerva do presidente do Conselho Deliberativo, em abril de 2020.
O que mudou
Dentre as principais alterações estão a redução de seis para quatro diretorias, a alternância dos mandatos dos diretores, com substituição de metade dos integrantes a cada dois anos. As regras passaram a valer na primeira renovação de mandato depois de o Estatuto entrou em vigor; ou seja na eleição realizada em 2022.
Com isso, diretores indicados pela Caixa serão maioria até 2025. A patrocinadora manterá os seus três indicados e os participantes só terão dois representantes.
“É inegável que o espaço será menor para os participantes e maior para a Caixa, com mais poder para decidir sobre o futuro do patrimônio dos participantes”, criticou Takemoto.
SINDICALIZE-SE
MAIS NOTÍCIAS
- Aposentados do Itaú intensificam mobilização por plano de saúde acessível
- Dia Mundial do Meio Ambiente: um chamado urgente à ação coletiva pelo planeta
- Clube dos Bancários estará fechado para atividades neste domingo (8)
- Mês do Orgulho LGBTQIA+: visibilidade, respeito e dignidade para todas as idades
- Trabalhadores e bancos se reúnem para discutir critérios do 4º Censo da Diversidade
- Pacto intergeracional de Carlos Vieira: redução de benefícios do REG/Replan aumenta lucro da Caixa em R$ 900 milhões
- Caixa lucra R$ 4,9 bilhões no primeiro trimestre de 2025 enquanto reduz agências e postos de trabalho
- Alô, associado! Não perca o tira-dúvidas sobre CPA-10 da Rede do Conhecimento nesta quarta-feira (4)
- Funcef lança pesquisa sobre criação do Plano Família
- PIB atinge patamar recorde pelo 14º trimestre seguido
- Bradesco reajusta valor do quilômetro rodado após cobrança das entidades sindicais
- Clube dos Bancários aberto no feriado de Corpus Christi: aproveite o descanso em meio à natureza!
- Fortaleza sediará VIII Fórum Nacional pela Visibilidade Negra no Sistema Financeiro em novembro
- Consulta pública sobre regulação de redes sociais vai até o dia 17
- Em mesa com Fenaban, bancários recebem dados sobre avanços à diversidade