14/03/2023
Presidenta da Caixa se reúne com representantes dos trabalhadores
A nova presidenta da Caixa Econômica Federal, Maria Rita Serrano, reuniu-se com o Comando Nacional dos Bancários, para tratar das demandas dos empregados da entidade. O encontro foi realizado por meio de plataforma digital, na segunda-feira (13). Ao todo, participaram cerca de 40 representantes da categoria.
No encontro, Rita Serrano recebeu informações e uma série de reivindicações, consideradas históricas pelos empregados da instituição. Para a presidenta da Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf-CUT), Juvandia Moreira, “esse é um claro sinal de mudança na direção do banco público, que agora ouve os trabalhadores e se compromete a valorizar a mesa permanente de negociação. Assim podemos retomar a negociação das pautas que foram abandonadas nos últimos anos pela gestão anterior”.
Rita lembrou de sua origem no movimento sindical, garantiu que todo o governo está empenhado na reconstrução da Caixa, mas disse que esse processo não será algo tão rápido. “A Caixa foi destruída na sua estrutura de tecnologia, na gestão de pessoal, enfim, em todos os setores”, lamentou.
"Reconstruir a Caixa ouvindo a voz dos empregados, que tanto esperam mudanças no sentido de fortalecer a empresa como banco público e que respeita os funcionários, é um diferencial que já se mostra na nova gestão. Rita Serrano tem um longo e ótimo currículo no banco público, conhece muito bem a Caixa e a importância da mesma como instrumento econômico e social. Nós, do movimento sindical, continuaremos fazendo o nosso papel de reivindicar, criticar e cobrar para que sejam respeitados os direitos dos trabalhadores", acrescentou o diretor do Sindicato dos Bancários de Catanduva e região, Antônio Júlio Gonçalves Neto.
Ações da Caixa
Por outro lado, uma série de ações realizadas nos dois primeiros meses do novo governo também foi apresentada pela presidente da Caixa, como a abertura de 15 agências físicas, apoio para suavizar os danos da catástrofe provocada pelas chuvas no litoral norte paulista, investimento em projetos de sustentabilidade, um programa de apoio a moradoras de favelas que deve alcançar 50 mil mulheres, outro para povos indígenas que vai beneficiar cerca de 10 mil famílias, e reestruturação dos programas Bolsa Família e Minha Casa Minha Vida. Rita Serrano também garantiu que a Caixa não mais venderá ativos – prática do último governo usada para privatização de setores lucrativos do banco.
Demandas específicas
Os representantes dos trabalhadores também apresentaram demandas específicas para a garantia de direitos e conquistas trabalhistas. Nesse primeiro contato, a presidenta da instituição afirmou que a retomada do diálogo entre banco e empregados marca o fim da gestão por medo. Ela informou que a Vice-Presidência de Pessoas (Vipes) foi reinstituída, e que o processo seletivo para o cargo está aberto. Serrano também informou que haverá a exclusão da Gestão de Desempenho de Pessoas (GDP), e que os critérios serão revistos.
A executiva também informou que a nova gestão está promovendo a democratização do sistema de comunicação da empresa, que, entre outras medidas, inclui o retorno do espaço de comentários dos funcionários no Jornal da Caixa, que havia sido suspenso pelo ex-presidente Pedro Guimarães. Outro programa lançado foi Diversidade e Inclusão, por equidade no ambiente de trabalho e contra discriminação por raça, cor, gênero, orientação sexual, idade ou deficiência. O movimento sindical também cobrou a retomada das contratações necessárias, e a presidente do banco garantiu que o tema será negociado na mesa permanente.
PLR
Outro ponto cobrado foi a definição da Participação nos Lucros e Resultados (PLR). A dirigente lembrou que o assunto está relacionado ao resultado referente ao exercício de 2022, quando a Caixa ainda era administrada pela equipe do governo anterior, que será divulgado no próximo dia 23 de março. Rita Serrano garantiu que nessa mesma data ocorrerá mesa de negociação com a Comissão Executiva dos Empregados (CEE) da Caixa.
Para a coordenadora da CEE da Caixa, Fabiana Proscholdt, o resultado do primeiro encontro foi muito bom, “pois os empregados da Caixa estão sendo ouvidos, e é isso mesmo que esperamos: uma gestão que recoloque a Caixa em seu rumo de banco público, com respeito a todos, clientes e empregados, e que atue com toda a sua força pelo crescimento econômico, que é o que gera emprego e renda”.
No encontro, Rita Serrano recebeu informações e uma série de reivindicações, consideradas históricas pelos empregados da instituição. Para a presidenta da Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf-CUT), Juvandia Moreira, “esse é um claro sinal de mudança na direção do banco público, que agora ouve os trabalhadores e se compromete a valorizar a mesa permanente de negociação. Assim podemos retomar a negociação das pautas que foram abandonadas nos últimos anos pela gestão anterior”.
Rita lembrou de sua origem no movimento sindical, garantiu que todo o governo está empenhado na reconstrução da Caixa, mas disse que esse processo não será algo tão rápido. “A Caixa foi destruída na sua estrutura de tecnologia, na gestão de pessoal, enfim, em todos os setores”, lamentou.
"Reconstruir a Caixa ouvindo a voz dos empregados, que tanto esperam mudanças no sentido de fortalecer a empresa como banco público e que respeita os funcionários, é um diferencial que já se mostra na nova gestão. Rita Serrano tem um longo e ótimo currículo no banco público, conhece muito bem a Caixa e a importância da mesma como instrumento econômico e social. Nós, do movimento sindical, continuaremos fazendo o nosso papel de reivindicar, criticar e cobrar para que sejam respeitados os direitos dos trabalhadores", acrescentou o diretor do Sindicato dos Bancários de Catanduva e região, Antônio Júlio Gonçalves Neto.
Ações da Caixa
Por outro lado, uma série de ações realizadas nos dois primeiros meses do novo governo também foi apresentada pela presidente da Caixa, como a abertura de 15 agências físicas, apoio para suavizar os danos da catástrofe provocada pelas chuvas no litoral norte paulista, investimento em projetos de sustentabilidade, um programa de apoio a moradoras de favelas que deve alcançar 50 mil mulheres, outro para povos indígenas que vai beneficiar cerca de 10 mil famílias, e reestruturação dos programas Bolsa Família e Minha Casa Minha Vida. Rita Serrano também garantiu que a Caixa não mais venderá ativos – prática do último governo usada para privatização de setores lucrativos do banco.
Demandas específicas
Os representantes dos trabalhadores também apresentaram demandas específicas para a garantia de direitos e conquistas trabalhistas. Nesse primeiro contato, a presidenta da instituição afirmou que a retomada do diálogo entre banco e empregados marca o fim da gestão por medo. Ela informou que a Vice-Presidência de Pessoas (Vipes) foi reinstituída, e que o processo seletivo para o cargo está aberto. Serrano também informou que haverá a exclusão da Gestão de Desempenho de Pessoas (GDP), e que os critérios serão revistos.
A executiva também informou que a nova gestão está promovendo a democratização do sistema de comunicação da empresa, que, entre outras medidas, inclui o retorno do espaço de comentários dos funcionários no Jornal da Caixa, que havia sido suspenso pelo ex-presidente Pedro Guimarães. Outro programa lançado foi Diversidade e Inclusão, por equidade no ambiente de trabalho e contra discriminação por raça, cor, gênero, orientação sexual, idade ou deficiência. O movimento sindical também cobrou a retomada das contratações necessárias, e a presidente do banco garantiu que o tema será negociado na mesa permanente.
PLR
Outro ponto cobrado foi a definição da Participação nos Lucros e Resultados (PLR). A dirigente lembrou que o assunto está relacionado ao resultado referente ao exercício de 2022, quando a Caixa ainda era administrada pela equipe do governo anterior, que será divulgado no próximo dia 23 de março. Rita Serrano garantiu que nessa mesma data ocorrerá mesa de negociação com a Comissão Executiva dos Empregados (CEE) da Caixa.
Para a coordenadora da CEE da Caixa, Fabiana Proscholdt, o resultado do primeiro encontro foi muito bom, “pois os empregados da Caixa estão sendo ouvidos, e é isso mesmo que esperamos: uma gestão que recoloque a Caixa em seu rumo de banco público, com respeito a todos, clientes e empregados, e que atue com toda a sua força pelo crescimento econômico, que é o que gera emprego e renda”.
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