22/11/2021
Presidente do Banco do Brasil visita prédio em São Paulo sem respeitar protocolos contra Covid-19

O atual presidente do Banco do Brasil, Fausto Ribeiro, visitou na última quinta-feira (18/11) um dos blocos do complexo de prédios do Cenesp (Centro Empresarial de São Paulo), na zona Sul da capital paulista.
Mas além de não conversar com os funcionários do complexo a respeito das condições de trabalho, ainda promoveu aglomeração e incentivou a dispensa de EPI (Equipamentos de Proteção Individual) no momento que se pede ainda cuidados em relação à pandemia de Covid-19.
“A demonstração de coragem em não usar máscara e enfrentar o vírus, atitude peculiar dos negacionistas do governo Bolsonaro, na verdade, pode ser caracterizada como descumprimento de norma sanitária vigente em São Paulo”, afirmou Diego Pereira, o Peppe, dirigente sindical do Sindicato dos Bancários de São Paulo, Osasco e Região.
Enquanto o presidente do banco esbanjava atitude negacionista a respeito da pandemia, cipeiros, delegados sindicais e dirigentes sindicais procuram fiscalizar e acompanhar, nos locais de trabalho, o cumprimento por parte do banco das medidas e protocolos de segurança em favor dos funcionários, a fim de evitar contaminação e adoecimento daqueles que realmente fazem o resultado da empresa.
“É inacreditável! Seria de boa monta encaminhar o manual de trabalho presencial emitido pela empresa ao próprio presidente, e grifar a parte onde os bancários devem usar máscaras, evitar o contato físico e aglomeração, no sentido de não proliferar o vírus. Muitos colegas do Banco do Brasil faleceram nessa pandemia, e muitos também perderam familiares para o coronavírus, ou seja, deve-se respeitar as medidas de segurança, se não por cautela, ao menos por respeito às vítimas”, criticou Getúlio Maciel, dirigente sindical da Fetec-CUT/SP e representante da Comissão de Empresa dos funcionários do BB.
Sindicalistas do Sindicato dos Bancários de São Paulo, Osasco e região, juntamente com delegados sindicais que trabalham no complexo, já aguardavam a presença do presidente do BB, a fim de poder entregar demandas sensíveis à implementação do trabalho remoto, uma vez que o banco já havia sido notificado sobre a manutenção dos trabalhadores em home office.
Existe um acordo assinado com o movimento sindical, considerando que a empresa já possui tecnologia e processos para implantação do trabalho remoto, houve redução de custos para empresa, e a produtividade foi considerada muito boa.
“O banco ainda não encaminhou nenhuma resposta satisfatória quanto à implementação do trabalho remoto definitivo, reivindicação que reduziria muito os riscos de contágio e a preservação da saúde, e ainda possibilitaria um melhor bem-estar e planejamento do cotidiano dos funcionários, uma vez que há muita reclamação também a respeito da distância do prédio do Cenesp em relação ao lar e região onde vive a maioria dos funcionários”, disse Ana Beatriz Garbelini, dirigente sindical do Sindicato de São Paulo, Osasco e Região.
SINDICALIZE-SE
MAIS NOTÍCIAS
- Atendendo pedido do movimento sindical, Bradesco adianta PLR para 19 de setembro
- Movimento sindical e Bradesco assinam acordo de PPR Supera e PRB
- Contraf-CUT e Bradesco assinam acordo nacional para implementação de CCV
- Dia Nacional de Luta em Defesa do Saúde Caixa será realizado nesta quarta-feira (17)
- Atendendo à reivindicação do movimento sindical, BB paga PLR nesta sexta-feira (12)
- Documentário "Bancários 1985: a greve que mudou a história do país"
- Setembro Amarelo: Agora é lei!
- Remoção de conteúdo de plataformas estão em 40% dos processos contra big techs
- Atendimento suspenso na manhã de segunda-feira (15) por manutenção elétrica
- Banco do Brasil: Plano 1 da Previ volta a atuar com superávit
- COE Itaú se reunirá na segunda-feira (15) com os representantes do banco
- Demissões no Itaú: Coordenação da COE se reuniu com o banco e pediu revisão de desligamentos
- Bancários defendem no Congresso Nacional redução do IR na PLR
- Com divulgação do INPC, veja como fica reajuste salarial e outras verbas da categoria
- Itaú demite cerca de mil bancários em home office sem qualquer advertência prévia ou diálogo com sindicatos