10/02/2021
Dia de Luta: Sindicato paralisa agência do BB contra reestruturação e o desmonte do banco
Nesta quarta-feira (10), agências, postos de atendimento, escritórios e outras unidades do BB em todo o país pararam novamente suas atividades contra o plano de desmonte proposto pela direção do banco.
O Sindicato dos Bancários de Catanduva e região reforça a atividade, que marca o Dia Nacional de Paralisação dos Funcionários do BB aprovado em assembleia virtual pelos bancários na última sexta-feira (5).
Diretores da entidade estão na agência localizada à Rua 7 de Setembro, cuja previsão é de fechamento com a reestruturação, para fortalecer a mobilização junto aos funcionários e dialogar com a população sobre os motivos da greve de 24 horas. Cartazes e faixas também foram afixados para informar sobre a paralisação e denunciar o desmonte do BB público.
Em Novo Horizonte, trabalhadores também protestam contra o plano de fechamento de 112 agências em todo o país, 242 postos de atendimento e sete escritórios, além de atacar direitos e renda de seus funcionários como o fim da gratificação dos caixas executivos.
“O plano de reestruturação não foi discutido com os funcionários do banco e com outros setores que serão afetados com o desmonte do BB. Teremos como saldo imediato dessa reestruturação a precarização do atendimento à população, do trabalho bancário e o aumento do desemprego, além de uma redução salarial drástica para os trabalhadores. Sabemos que as medidas pavimentam o caminho para a privatização do Banco do Brasil, intenção já anunciada pela equipe econômica do governo Bolsonaro. É hora de mostrar nossa capacidade de resistência e dizer que estamos dispostos a defender os nossos direitos e a lutar pelo BB público”, ressalta o presidente do Sindicato, Roberto Carlos Vicentim.
“O plano de reestruturação não foi discutido com os funcionários do banco e com outros setores que serão afetados com o desmonte do BB. Teremos como saldo imediato dessa reestruturação a precarização do atendimento à população, do trabalho bancário e o aumento do desemprego, além de uma redução salarial drástica para os trabalhadores. Sabemos que as medidas pavimentam o caminho para a privatização do Banco do Brasil, intenção já anunciada pela equipe econômica do governo Bolsonaro. É hora de mostrar nossa capacidade de resistência e dizer que estamos dispostos a defender os nossos direitos e a lutar pelo BB público”, ressalta o presidente do Sindicato, Roberto Carlos Vicentim.
Em muitos municípios pequenos no interior do estado e nas regiões periféricas de grandes cidades, a agência do BB é a única presença bancária. Se forem fechadas, milhares de brasileiros serão prejudicados. O banco também cumpre uma função social importantíssima. É a principal fonte de crédito da agricultura familiar, por exemplo, que é responsável por cerca de 70% do alimento que vai no prato dos brasileiros.
“Vamos resistir contra mais esse ataque. Não podemos deixar que esse governo venda um patrimônio que é de toda a sociedade e destrua nossos direitos. Mesmo quem não foi atingido diretamente com perda do cargo, fechamento de agências ou retirada da gratificação, acaba sendo prejudicado pela redução de funcionários e o aumento na intensidade do trabalho e das metas. É preciso que todos os funcionários estejam cada vez mais unidos e mobilizados, participando ativamente das atividades. Esta é uma luta de todos!”, reforçou o secretário geral do Sindicato, Júlio César Trigo.
O Sindicato irá se opor a qualquer ação ou proposta que venha causar prejuízos aos bancários e à sociedade. Os atos de protestos permanecerão até que o banco aceite negociar e apresente garantias aos trabalhadores. A entidade não se absterá em defender a categoria, seja nas agências ou no judiciário.
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