08/02/2021
Bancários do Banco do Brasil deliberam pela paralisação das atividades nesta quarta-feira (10)

Em assembleia virtual, realizada na última sexta-feira (5), funcionários do Banco do Brasil lotados na base do Sindicato dos Bancários de Catanduva e região deliberaram pelo Estado de Greve, em protesto à reestruturação anunciada pela direção do banco, que prevê fechamento de centenas de unidades, desligamento de milhares de trabalhadores, descomissionamento de funções e a extinção do cargo de caixa.
O Estado de Greve é um alerta para que a direção do banco e o governo se atente para as reivindicações dos trabalhadores e abram negociação para que se evite a deflagração da greve.
"Ao impor uma reestruturação desta maneira, a direção do banco promove demissões, perdas salariais e sobrecarga de trabalho aos funcionários. À população, compromete o atendimento ao atacar diretamente o papel do BB no fomento à economia, principalmente para as micro e pequenas empresas, nos municípios em que os bancos privados não tem interesse em atuar, para os mais carentes. A categoria já realizou atos nacionais, uma paralisação no dia 29 de janeiro e diversas mobilizações nas redes sociais. Novamente, os trabalhadores mostraram que não irão aceitar esse desmonte. A participação de todos nessa luta é fundamental. A luta em defesa da função social do banco deve ser de toda a sociedade!", ressaltou o presidente do Sindicato, Roberto Carlos Vicentim.
As assembleias ocorreram em todo o país e contaram com 80% da aprovação dos trabalhadores do BB.
“Os funcionários mostraram que querem negociar. Exigem que o banco seja transparente com relação ao plano que está em implantação. Queremos saber quantas e quais agências serão fechadas, quantos funcionários serão afetados e o que o banco pretende fazer para que os trabalhadores não sejam, mais uma vez, prejudicados”, disse o coordenador da Comissão de Empresa dos Funcionários do Banco do Brasil (CEBB), João Fukunaga.
“Temos que estar preparados para o pior, pois temos no comando do país um governo que, declaradamente, quer acabar com os diretos dos trabalhadores e que vê o funcionalismo como um problema para seu projeto privatista. Um governo que quer, a qualquer custo, acabar com o Banco do Brasil”, completou a secretária de Juventude e representante da Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf-CUT) na CEBB, Fernanda Lopes.
Pressão
Os funcionários estão pressionando o banco para que o mesmo seja transparente e abra negociações com relação ao plano que prevê a demissão de 5 mil funcionários (em plena pandemia), além do fechamento de 112 agências, 242 postos de atendimento e sete escritórios.
Na quarta-feira da semana passada (3), os funcionários realizaram reunião com o Ministério Público do Trabalho (MPT) para pedir intervenção do órgão na busca de informações. “Procuramos a intermediação do MPT porque a direção do banco, pela primeira vez, se recusou a nos informar sobre mudanças que afetam os funcionários de forma contundente”, afirmou o coordenador da CEBB, João Fukunaga.
O banco se comprometeu na reunião a submeter a pauta com os pontos destacados pela Contraf-CUT à instância superior e trazer a resposta até a próxima audiência com o MPT, nesta segunda-feira (8).
O Estado de Greve é um alerta para que a direção do banco e o governo se atente para as reivindicações dos trabalhadores e abram negociação para que se evite a deflagração da greve.
"Ao impor uma reestruturação desta maneira, a direção do banco promove demissões, perdas salariais e sobrecarga de trabalho aos funcionários. À população, compromete o atendimento ao atacar diretamente o papel do BB no fomento à economia, principalmente para as micro e pequenas empresas, nos municípios em que os bancos privados não tem interesse em atuar, para os mais carentes. A categoria já realizou atos nacionais, uma paralisação no dia 29 de janeiro e diversas mobilizações nas redes sociais. Novamente, os trabalhadores mostraram que não irão aceitar esse desmonte. A participação de todos nessa luta é fundamental. A luta em defesa da função social do banco deve ser de toda a sociedade!", ressaltou o presidente do Sindicato, Roberto Carlos Vicentim.
As assembleias ocorreram em todo o país e contaram com 80% da aprovação dos trabalhadores do BB.
“Os funcionários mostraram que querem negociar. Exigem que o banco seja transparente com relação ao plano que está em implantação. Queremos saber quantas e quais agências serão fechadas, quantos funcionários serão afetados e o que o banco pretende fazer para que os trabalhadores não sejam, mais uma vez, prejudicados”, disse o coordenador da Comissão de Empresa dos Funcionários do Banco do Brasil (CEBB), João Fukunaga.
“Temos que estar preparados para o pior, pois temos no comando do país um governo que, declaradamente, quer acabar com os diretos dos trabalhadores e que vê o funcionalismo como um problema para seu projeto privatista. Um governo que quer, a qualquer custo, acabar com o Banco do Brasil”, completou a secretária de Juventude e representante da Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf-CUT) na CEBB, Fernanda Lopes.
Pressão
Os funcionários estão pressionando o banco para que o mesmo seja transparente e abra negociações com relação ao plano que prevê a demissão de 5 mil funcionários (em plena pandemia), além do fechamento de 112 agências, 242 postos de atendimento e sete escritórios.
Na quarta-feira da semana passada (3), os funcionários realizaram reunião com o Ministério Público do Trabalho (MPT) para pedir intervenção do órgão na busca de informações. “Procuramos a intermediação do MPT porque a direção do banco, pela primeira vez, se recusou a nos informar sobre mudanças que afetam os funcionários de forma contundente”, afirmou o coordenador da CEBB, João Fukunaga.
O banco se comprometeu na reunião a submeter a pauta com os pontos destacados pela Contraf-CUT à instância superior e trazer a resposta até a próxima audiência com o MPT, nesta segunda-feira (8).

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