Ampliação da Estratégia Saúde da Família é prioridade para reduzir despesas da Cassi
Ampliar o número de participantes cadastrados na Estratégia Saúde da Família (ESF) aumentará a capacidade de gerir melhor o uso da rede credenciada, na qual se concentra a despesa assistencial. Essa será uma das prioridades para a Cassi neste ano, de acordo com o diretor de Saúde e Rede de Atendimento, William Mendes de Oliveira.
Ele explica que os participantes vinculados à ESF apresentam despesa per capita até 30% menor com o atendimento na rede credenciada, quando comparado aos beneficiários não cadastrados no programa de prevenção. Ele anunciou ainda a criação da rede referenciada e novidades do Programa de Controle Médico de Saúde Ocupacional (PCMSO) dos funcionários do Banco do Brasil.
“O objetivo é ampliar de forma gradativa o modelo de saúde da Cassi, elevando o número de cadastrados na Estratégia Saúde da Família (ESF), que hoje totaliza 182 mil beneficiários. Estudamos a estrutura própria da Cassi, isto é, as 27 Unidades e as 65 CliniCassi, e sabemos onde é possível um crescimento mais rápido”, explica William.
A Cassi pretende dotar esses espaços de mais recursos humanos, com equipes nucleares de família e médicos de pronto-atendimento. “No ambiente desses serviços, por dispormos de estrutura fixa com custos já pagos, temos condições de acolher com mais qualidade e mais humanidade aqueles participantes que nem sempre recebem a devida atenção na rede credenciada.”
William relata que, por ano, mais de 1 milhão de atendimentos, foram realizados nas CliniCassi, sendo mais de 500 mil consultas. "O número de inscritos na ESF vinha em declínio desde 2013. Na metade de 2014 tínhamos cerca de 155 mil cadastrados. Com a mesma estrutura, pedimos um esforço às nossas equipes e demos um salto para 182 mil vidas. Crescemos no que foi possível em relação à capacidade instalada.”
Além disso, ocorreram avanços importantes no PCMSO em conjunto com o Banco do Brasil, por intermédio da Dipes/Dibem. “Hoje, com as melhorias implantadas, o processo ficou mais rápido e as Unidades Cassi têm resultados parciais à medida que os exames são digitalizados. Em 2016 visitamos as 27 superintendências do banco e as Gepes reforçando as parcerias de saúde. Combinamos ações voltadas aos 100 mil trabalhadores da ativa do banco, buscando ampliar o conhecimento sobre a Cassi”, informa.
MAIS NOTÍCIAS
- Caixa adia negociação sobre caixas e tesoureiros
- TST julga nesta segunda-feira (25) a aplicação retroativa da reforma trabalhista e gratuidade de Justiça
- Funcef: Adequação da meta atuarial pode aumentar o benefício dos participantes que aderiram ao PDV, caso o benefício seja requerido a partir de janeiro
- CGU demite ex-vice-presidente da Caixa por assédio; Sindicato reforça compromisso no combate a esse tipo de conduta
- Ao longo de toda a vida, negros recebem R$ 900 mil a menos que não negros no Brasil
- Eleição da ANABB termina hoje (22). Confira os candidatos apoiados pelo Sindicato e Contraf-CUT
- Decisão sobre a adequação da meta atuarial da Funcef é adiada
- Vitória da construção: G20 histórico abraça pautas do G20 Social
- Campanha 21 Dias de Ativismo reforça luta pelo fim da violência contra a mulher
- 24 anos de privatização do Banespa: luta segue para preservar direitos e conquistas dos banespianos
- Agências não terão expediente bancário nesta quarta-feira (20), Dia da Consciência Negra e Zumbi de Palmares
- Fim da escala 6x1 é tema de debate do Coletivo Nacional de Relações do Trabalho da Contraf-CUT
- Sindicato e Fetec-CUT/SP debatem conjuntura e perspectivas para a categoria bancária
- Em defesa do Saúde Caixa viável e sustentável, empregados cobram fim do teto de 6,5% e medidas de prevenção
- Organização do trabalho nos bancos leva a adoecimento mental da categoria