20/02/2017
GT de Saúde e Condições de Trabalho avança no debate sobre processos de afastamento

Na quarta-feira (15), em reunião do GT de Saúde e Condições de Trabalho do Itaú Unibanco, os representantes dos trabalhadores avançaram no debate sobre uma nova metodologia de afastamento, uma reivindicação que está sendo feita desde as primeiras reuniões do Grupo de Trabalho. No mesmo dia, a COE do Itaú priorizou o debate sobre emprego, saúde e condições de trabalho, na sede do Sindicato dos Bancários de São Paulo.
GT de Saúde
Dentre os principais assuntos abordados na reunião do GT de Saúde, os dirigentes sindicais discutiram os problemas do programa de readaptação profissional do banco, a falta de emissão de CAT pela empresa e a discriminação em relação aos trabalhadores que retornaram de licença médica, observando-se, em muitos casos, assédio moral. “A CAT é um direito do trabalhador, fixado em normas regulamentadoras relativas à segurança e medicina do trabalho, portanto deve ser cumprida. Além do que, existem ações que em determinados casos o banco é obrigado a emitir e o mesmo está descumprindo essas ações”, destacou Adma Gomes, coordenadora do GT de Saúde e Condições de Trabalho do Itaú.
Os principais problemas do programa de adaptação citados pelo movimento sindical foi a falta de autonomia dos médicos do trabalho da empresa. Por outro lado, os médicos do trabalho, em muitos casos, não acatam as restrições ou o próprio atestado fornecido pelo médico assistente do trabalhador.
Os dirigentes sindicais também destacaram que os licenciados afastados que retornam ao local de trabalho não podem entrar em processo de avaliação da empresa, pois voltam com restrições. Nem muito menos serem colocados em funções rebaixadas, ou que prejudiquem a sua saúde e, até mesmo, serem transferidos para locais muito distantes de suas residências, como vem acontecendo atualmente.
COE do Itaú avalia demissões e fechamento de agências
Durante a primeira reunião do ano de 2017 da COE do Itaú, também realizada nesta quarta-feira (15), no Sindicato dos Bancários de São Paulo, a COE do Itaú priorizou o debate em três pontos principais: saúde, emprego e condições de trabalho.
O movimento sindical destacou o número estarrecedor das demissões do banco Itaú em todo o país durante o ano de 2016. Além disso, houve o fechamento de várias agências em todo o país, entre elas três agências no Paraná, em Minas Gerais e Recife.
Outro assunto abordado foi sobre a alteração da jornada de trabalho, onde o banco já está aplicando a regra do divisor de jornada, ou seja, a norma estabelece divisores que alteram cálculos e reduzem valores de hora extra para jornadas de seis e oito horas nas ações trabalhistas. Vários Sindicatos repudiam a medida tomada pelo banco Itaú, que não dialogou com os representantes dos trabalhadores. Essa medida afeta também os trabalhadores do Cal Center, em São Paulo.
“Na prática os trabalhadores defendem a manutenção dos divisores 150 e 200 para as jornadas de seis e oito horas, os bancos querem 180 e 220, de forma que o sábado se torna dia de trabalho e não mais DSR”, ressaltou Jair Alves, coordenador da COE Itaú.
Outro destaque da reunião foi sobre o Itaú estar realizando muitas demissões por justa causa sem motivo algum. Segundo Jair, é inadmissível compactuar com tantas demissões sem motivos pertinentes. “Estamos recebendo muitas notificações de casos de demissões por justa causa com motivos banais. O banco precisa reavaliar estes casos”.
Na ocasião, foi criado um grupo para a criação de uma campanha com o foco em saúde, emprego e condições de trabalho.
Próximas reuniões - GT de Saúde e COE do Itaú
Devido a todo essas discussões ficou marcado uma próxima reunião, com data a ser definida. Serão tratados dos temas sobre CAT e o programa de readaptação profissional.
A COE do Itaú entrará em contato com o banco para acertar uma agenda permanente de negociações.
GT de Saúde
Dentre os principais assuntos abordados na reunião do GT de Saúde, os dirigentes sindicais discutiram os problemas do programa de readaptação profissional do banco, a falta de emissão de CAT pela empresa e a discriminação em relação aos trabalhadores que retornaram de licença médica, observando-se, em muitos casos, assédio moral. “A CAT é um direito do trabalhador, fixado em normas regulamentadoras relativas à segurança e medicina do trabalho, portanto deve ser cumprida. Além do que, existem ações que em determinados casos o banco é obrigado a emitir e o mesmo está descumprindo essas ações”, destacou Adma Gomes, coordenadora do GT de Saúde e Condições de Trabalho do Itaú.
Os principais problemas do programa de adaptação citados pelo movimento sindical foi a falta de autonomia dos médicos do trabalho da empresa. Por outro lado, os médicos do trabalho, em muitos casos, não acatam as restrições ou o próprio atestado fornecido pelo médico assistente do trabalhador.
Os dirigentes sindicais também destacaram que os licenciados afastados que retornam ao local de trabalho não podem entrar em processo de avaliação da empresa, pois voltam com restrições. Nem muito menos serem colocados em funções rebaixadas, ou que prejudiquem a sua saúde e, até mesmo, serem transferidos para locais muito distantes de suas residências, como vem acontecendo atualmente.
COE do Itaú avalia demissões e fechamento de agências
Durante a primeira reunião do ano de 2017 da COE do Itaú, também realizada nesta quarta-feira (15), no Sindicato dos Bancários de São Paulo, a COE do Itaú priorizou o debate em três pontos principais: saúde, emprego e condições de trabalho.
O movimento sindical destacou o número estarrecedor das demissões do banco Itaú em todo o país durante o ano de 2016. Além disso, houve o fechamento de várias agências em todo o país, entre elas três agências no Paraná, em Minas Gerais e Recife.
Outro assunto abordado foi sobre a alteração da jornada de trabalho, onde o banco já está aplicando a regra do divisor de jornada, ou seja, a norma estabelece divisores que alteram cálculos e reduzem valores de hora extra para jornadas de seis e oito horas nas ações trabalhistas. Vários Sindicatos repudiam a medida tomada pelo banco Itaú, que não dialogou com os representantes dos trabalhadores. Essa medida afeta também os trabalhadores do Cal Center, em São Paulo.
“Na prática os trabalhadores defendem a manutenção dos divisores 150 e 200 para as jornadas de seis e oito horas, os bancos querem 180 e 220, de forma que o sábado se torna dia de trabalho e não mais DSR”, ressaltou Jair Alves, coordenador da COE Itaú.
Outro destaque da reunião foi sobre o Itaú estar realizando muitas demissões por justa causa sem motivo algum. Segundo Jair, é inadmissível compactuar com tantas demissões sem motivos pertinentes. “Estamos recebendo muitas notificações de casos de demissões por justa causa com motivos banais. O banco precisa reavaliar estes casos”.
Na ocasião, foi criado um grupo para a criação de uma campanha com o foco em saúde, emprego e condições de trabalho.
Próximas reuniões - GT de Saúde e COE do Itaú
Devido a todo essas discussões ficou marcado uma próxima reunião, com data a ser definida. Serão tratados dos temas sobre CAT e o programa de readaptação profissional.
A COE do Itaú entrará em contato com o banco para acertar uma agenda permanente de negociações.
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