16/01/2017
Desmonte do BB também pode afetar Cassi e Previ
A saída de quase 10 mil funcionários do Banco do Brasil por meio do Programa Extraordinário de Aposentadoria Incentivada (Peai) também terá impacto nas caixas de Assistência (Cassi) e na de Previdência (Previ). O alerta é dos diretores eleitos das respectivas entidades, William Mendes e Marcel Barros.
William Mendes, diretor de Saúde e Rede de Atendimento, explica que o sistema da Cassi é mutualista, envolvendo os trabalhadores da ativa e aposentados. “Essa saída de milhares de colegas, caso não haja ingresso de novos funcionários, mexerá na base da pirâmide do Plano de Associados”, avalia. “Em tese, quem está na ativa contribui, mas utiliza menos os serviços de saúde. E os recursos não utilizados, essa reserva matemática, são usados nos serviços prestados pela Cassi a todos os assistidos.”
Reestruturação
Outro problema que provoca danos, tanto para a Cassi como para a Previ, é a reestruturação que vem sendo feita pela gestão do presidente do BB, Paulo Cafarelli.
Tanto William quanto Marcel Barros, diretor de Seguridade do fundo de pensão, reforçam que quando há queda na remuneração do funcionário – no caso de pessoas que, por exemplo, vierem a perder função, passando da jornada de oito para seis horas – cai também o montante a ser recolhido para as caixas, tanto do participante quanto do patrocinador (o Banco do Brasil).
“Tem de haver uma oxigenação, com o ingresso de novos funcionários para suprir a saída, principalmente para o Previ Futuro, que abarca todos aqueles que ingressaram no banco a partir de 1998. Caso contrário, a longo prazo, pode até ocorrer uma queda no pagamento do benefício pelo fundo de pensão”, destaca Marcel, que explica que a saída pelo Peai no ano passado já foi absorvida pelo fundo de pensão. “A Previ já faz o cálculo de todas as pessoas que atingem o critério para requerer o benefício. Esses novos aposentados aumentarão as despesas em cerca de 10% e isto está dentro do previsto pela Previ. Cerca de 500 pessoas, que estavam no Previ Futuro, receberam benefício único”, explica.
William Mendes, diretor de Saúde e Rede de Atendimento, explica que o sistema da Cassi é mutualista, envolvendo os trabalhadores da ativa e aposentados. “Essa saída de milhares de colegas, caso não haja ingresso de novos funcionários, mexerá na base da pirâmide do Plano de Associados”, avalia. “Em tese, quem está na ativa contribui, mas utiliza menos os serviços de saúde. E os recursos não utilizados, essa reserva matemática, são usados nos serviços prestados pela Cassi a todos os assistidos.”
Reestruturação
Outro problema que provoca danos, tanto para a Cassi como para a Previ, é a reestruturação que vem sendo feita pela gestão do presidente do BB, Paulo Cafarelli.
Tanto William quanto Marcel Barros, diretor de Seguridade do fundo de pensão, reforçam que quando há queda na remuneração do funcionário – no caso de pessoas que, por exemplo, vierem a perder função, passando da jornada de oito para seis horas – cai também o montante a ser recolhido para as caixas, tanto do participante quanto do patrocinador (o Banco do Brasil).
“Tem de haver uma oxigenação, com o ingresso de novos funcionários para suprir a saída, principalmente para o Previ Futuro, que abarca todos aqueles que ingressaram no banco a partir de 1998. Caso contrário, a longo prazo, pode até ocorrer uma queda no pagamento do benefício pelo fundo de pensão”, destaca Marcel, que explica que a saída pelo Peai no ano passado já foi absorvida pelo fundo de pensão. “A Previ já faz o cálculo de todas as pessoas que atingem o critério para requerer o benefício. Esses novos aposentados aumentarão as despesas em cerca de 10% e isto está dentro do previsto pela Previ. Cerca de 500 pessoas, que estavam no Previ Futuro, receberam benefício único”, explica.
SINDICALIZE-SE
MAIS NOTÍCIAS
- Caixa adia negociação sobre caixas e tesoureiros
- TST julga nesta segunda-feira (25) a aplicação retroativa da reforma trabalhista e gratuidade de Justiça
- Funcef: Adequação da meta atuarial pode aumentar o benefício dos participantes que aderiram ao PDV, caso o benefício seja requerido a partir de janeiro
- CGU demite ex-vice-presidente da Caixa por assédio; Sindicato reforça compromisso no combate a esse tipo de conduta
- Ao longo de toda a vida, negros recebem R$ 900 mil a menos que não negros no Brasil
- Eleição da ANABB termina hoje (22). Confira os candidatos apoiados pelo Sindicato e Contraf-CUT
- Decisão sobre a adequação da meta atuarial da Funcef é adiada
- Vitória da construção: G20 histórico abraça pautas do G20 Social
- Campanha 21 Dias de Ativismo reforça luta pelo fim da violência contra a mulher
- 24 anos de privatização do Banespa: luta segue para preservar direitos e conquistas dos banespianos
- Agências não terão expediente bancário nesta quarta-feira (20), Dia da Consciência Negra e Zumbi de Palmares
- Fim da escala 6x1 é tema de debate do Coletivo Nacional de Relações do Trabalho da Contraf-CUT
- Sindicato e Fetec-CUT/SP debatem conjuntura e perspectivas para a categoria bancária
- Em defesa do Saúde Caixa viável e sustentável, empregados cobram fim do teto de 6,5% e medidas de prevenção
- Organização do trabalho nos bancos leva a adoecimento mental da categoria