01/09/2014
Comando faz nova rodada de negociação específica com BB nesta segunda
O Comando Nacional dos Bancários, coordenado pela Contraf-CUT e assessorado pela Comissão de Empresa dos Funcionários do Banco do Brasil, realiza nesta segunda-feira (1º), em Brasília, a segunda rodada das negociações específicas com a direção do BB, desta vez para discutir as reivindicações sobre segurança bancária e igualdade de oportunidades. Será às 10h, no Edifício Sede I do BB.
Segundo Wagner Nascimento, coordenador da Comissão de Empresa dos Funcionários do BB, esses temas são de grande interesse pois afetam o cotidiano dos trabalhadores: "Os funcionários têm sido vítimas da violência, de assaltos e sequestros e reivindicam ações preventivas para proteger a vida e garantir mais segurança nos locais do trabalho".
Com relação às reivindicações de igualdade de oportunidades o dirigente destaca a questão da isonomia e da inclusão. "Vamos discutir a questão da isonomia de direitos dos funcionários pós 98 e dos egressos de bancos incorporados. Também vamos discutir a inclusão e a garantia de oportunidades iguais para as pessoas com deficiência", destaca.
Calendário de negociações específicas
O A próxima rodada de negociação será no dia 12 de setembro, onde será debatido os tema remuneração.
Ao longo do processo negocial, novas rodadas poderão ser marcadas.
Como foi a primeira rodada de negociação específica com o BB
Veja abaixo como foi a primeira rodada de negociação, realizada no dia 22 de agosto em Brasília.
Novas contratações
Os dirigentes sindicais cobraram do BB mais contratações, uma vez que nos últimos anos o banco tem reduzido o número de funcionários, o que tem gerado sobrecarga de trabalho em praticamente todas as unidades.
Dados retirados no mesmo dia da negociação do Sistema de Informações do Banco do Brasil (SISBB) apontam que há no país cerca de 5.600 vagas em aberto.
O Comando reivindicou do banco a reposição desses postos de trabalho, uma vez que o banco já abriu e ainda inaugurará novas agências. "Não faz sentido todas as unidades reclamarem da falta de funcionários, o banco não contratar e ainda abrir 86 agências reduzindo o quadro de pessoal", afirma Wagner Nascimento.
Gedip
Os representantes dos funcionários cobraram também do BB uma solução para o aprimoramento dos processos envolvendo o GEDIP - a apuração de falhas em serviço, que tem sido feito em rito sumário, responsabilizando os bancários e muitas vezes colocando o risco do negócio para os trabalhadores, quando é responsabilidade do banco.
O BB anunciou que na próxima negociação anunciará algumas mudanças já em andamento nesse processo.
Licença-saúde e descomissionamentos
Um grande mal que tem acometido os bancários do BB é o descomissionamento quando o funcionário fica mais de 90 dias em licença saúde. A norma interna prevê que entre 90 e 180 dias a prerrogativa de retirar a comissão referente ao cargo é de competência das unidades. Após 180 dia é automático.
Os dirigentes sindicais reivindicaram que seja criada uma forma de dar maior proteção aos trabalhadores em licença saúde quando do seu retorno.
PSO
Após cobrança do Comando, o banco informou que já tem debatido com as diretorias os temas sobre Plataforma de Suporte Operacional (PSO), que agrega caixa, gerente de serviço e tesouraria, e que apresentará propostas durante o decorrer do processo negocial.
Cassi e plano de saúde
A representação dos funcionários fez questão de afirmar ao BB que muitas propostas acerca das questões de saúde dos trabalhadores envolvem o convênio do banco com a Cassi, mas não necessariamente devam ser tratadas na Caixa de Assistência.
O banco sempre afirma que as questões de Cassi devem ser resolvidas na Cassi entre banco e eleitos.
"Quando falamos dos benefícios e auxílios previstos nos acordos e normativos, estamos falando de plano de saúde e não de Cassi, para que não haja discriminação aos funcionários oriundos de bancos incorporados", salienta Wagner.
"O que acontece muitas vezes é que o banco cria dificuldades para estender um benefício a um funcionário incorporado, pois o normativo exige que ele seja filiado à Cassi. Ao mesmo tempo, o banco não permite que ele se filie à Cassi. Outra questão importante é que melhorias na Cassi estão entre as reivindicações dos funcionários e vamos sim levar para a mesa de negociações e até constar em acordo assinado como em anos anteriores", ressalta o coordenador da Comissão de Empresa.
O diretor eleito da Cassi, William Mendes, participou da reunião como ouvinte, auxiliando os funcionários nas questões envolvendo a operacionalização do convênio BB/Cassi e o encaminhamento das propostas na Caixa de Assistência.
Expectativas
"Embora as respostas concretas, com mais profundidade, devem sair nos próximos debates, a nossa expectativa é de que possamos avançar ao longo de todo o processo de negociação. Os casos envolvendo a cobrança diária de metas, no nosso entender, têm causado adoecimentos e piorado significativamente as condições de trabalho. Por isso, o debate foi bastante intenso nas questões envolvendo licenças de saúde e proteção contra descomissionamento no retorno de licenças", avaliou Wagner do Nascimento.
Fonte: Contraf-CUT
Segundo Wagner Nascimento, coordenador da Comissão de Empresa dos Funcionários do BB, esses temas são de grande interesse pois afetam o cotidiano dos trabalhadores: "Os funcionários têm sido vítimas da violência, de assaltos e sequestros e reivindicam ações preventivas para proteger a vida e garantir mais segurança nos locais do trabalho".
Com relação às reivindicações de igualdade de oportunidades o dirigente destaca a questão da isonomia e da inclusão. "Vamos discutir a questão da isonomia de direitos dos funcionários pós 98 e dos egressos de bancos incorporados. Também vamos discutir a inclusão e a garantia de oportunidades iguais para as pessoas com deficiência", destaca.
Calendário de negociações específicas
O A próxima rodada de negociação será no dia 12 de setembro, onde será debatido os tema remuneração.
Ao longo do processo negocial, novas rodadas poderão ser marcadas.
Como foi a primeira rodada de negociação específica com o BB
Veja abaixo como foi a primeira rodada de negociação, realizada no dia 22 de agosto em Brasília.
Novas contratações
Os dirigentes sindicais cobraram do BB mais contratações, uma vez que nos últimos anos o banco tem reduzido o número de funcionários, o que tem gerado sobrecarga de trabalho em praticamente todas as unidades.
Dados retirados no mesmo dia da negociação do Sistema de Informações do Banco do Brasil (SISBB) apontam que há no país cerca de 5.600 vagas em aberto.
O Comando reivindicou do banco a reposição desses postos de trabalho, uma vez que o banco já abriu e ainda inaugurará novas agências. "Não faz sentido todas as unidades reclamarem da falta de funcionários, o banco não contratar e ainda abrir 86 agências reduzindo o quadro de pessoal", afirma Wagner Nascimento.
Gedip
Os representantes dos funcionários cobraram também do BB uma solução para o aprimoramento dos processos envolvendo o GEDIP - a apuração de falhas em serviço, que tem sido feito em rito sumário, responsabilizando os bancários e muitas vezes colocando o risco do negócio para os trabalhadores, quando é responsabilidade do banco.
O BB anunciou que na próxima negociação anunciará algumas mudanças já em andamento nesse processo.
Licença-saúde e descomissionamentos
Um grande mal que tem acometido os bancários do BB é o descomissionamento quando o funcionário fica mais de 90 dias em licença saúde. A norma interna prevê que entre 90 e 180 dias a prerrogativa de retirar a comissão referente ao cargo é de competência das unidades. Após 180 dia é automático.
Os dirigentes sindicais reivindicaram que seja criada uma forma de dar maior proteção aos trabalhadores em licença saúde quando do seu retorno.
PSO
Após cobrança do Comando, o banco informou que já tem debatido com as diretorias os temas sobre Plataforma de Suporte Operacional (PSO), que agrega caixa, gerente de serviço e tesouraria, e que apresentará propostas durante o decorrer do processo negocial.
Cassi e plano de saúde
A representação dos funcionários fez questão de afirmar ao BB que muitas propostas acerca das questões de saúde dos trabalhadores envolvem o convênio do banco com a Cassi, mas não necessariamente devam ser tratadas na Caixa de Assistência.
O banco sempre afirma que as questões de Cassi devem ser resolvidas na Cassi entre banco e eleitos.
"Quando falamos dos benefícios e auxílios previstos nos acordos e normativos, estamos falando de plano de saúde e não de Cassi, para que não haja discriminação aos funcionários oriundos de bancos incorporados", salienta Wagner.
"O que acontece muitas vezes é que o banco cria dificuldades para estender um benefício a um funcionário incorporado, pois o normativo exige que ele seja filiado à Cassi. Ao mesmo tempo, o banco não permite que ele se filie à Cassi. Outra questão importante é que melhorias na Cassi estão entre as reivindicações dos funcionários e vamos sim levar para a mesa de negociações e até constar em acordo assinado como em anos anteriores", ressalta o coordenador da Comissão de Empresa.
O diretor eleito da Cassi, William Mendes, participou da reunião como ouvinte, auxiliando os funcionários nas questões envolvendo a operacionalização do convênio BB/Cassi e o encaminhamento das propostas na Caixa de Assistência.
Expectativas
"Embora as respostas concretas, com mais profundidade, devem sair nos próximos debates, a nossa expectativa é de que possamos avançar ao longo de todo o processo de negociação. Os casos envolvendo a cobrança diária de metas, no nosso entender, têm causado adoecimentos e piorado significativamente as condições de trabalho. Por isso, o debate foi bastante intenso nas questões envolvendo licenças de saúde e proteção contra descomissionamento no retorno de licenças", avaliou Wagner do Nascimento.
Fonte: Contraf-CUT
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