25/02/2025
Movimento sindical lança campanha contra retirada de direitos e terceirização no Santander

A Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf-CUT), juntamente com os sindicatos de bancários de todo o país, lança nesta terça-feira (25) uma nova campanha para denunciar as práticas abusivas do Santander, que incluem a terceirização desenfreada e a retirada de direitos históricos dos bancários. A campanha busca desmascarar o discurso publicitário do banco e expor a realidade enfrentada pelos trabalhadores.
Nos últimos anos, o banco criou CNPJs para contratar como terceirizados pessoas que seguem no serviço bancário. Com esta manobra, o Santander deixa de pagar direitos da categoria nesses novos contratos. Por isso, a iniciativa do movimento sindical tem como principal meta informar e conscientizar bancários, terceirizados e clientes sobre os impactos das decisões do Santander.
"Se trabalha no banco é bancário, e tem que ter os mesmos direitos conquistados na Convenção Coletiva da Categoria”, destaca a coordenadora da Comissão de Organização dos Empregados (COE) do Santander, a dirigente Wanessa Queiroz.
“A verdade é simples: todos os anos, o setor bancário segue batendo recordes de lucro, que tem relação direta com o trabalho da bancária e do bancário. Então, esses direitos conquistados ao longo de décadas de luta não são favores dos bancos. Ao mudar o contrato de trabalhadores bancários para contrato de terceirizados, vendendo essa movimentação, que retira direitos, como oportunidade, o Santander tenta apagar essa história de conquistas”, lamenta a presidenta da Contraf-CUT e uma das coordenadoras do Comando Nacional dos Bancários, Juvandia Moreira.
Compartilhamento de materiais
Nos próximos meses, serão disponibilizados materiais informativos e organizados atos de mobilização para reforçar a luta contra a retirada de direitos e a precarização do trabalho.
"Ampliamos nossa mobilização, que já vinha sendo fortalecida em decorrência das inúmeras ameaças aos direitos dos trabalhadores que o banco espanhol vinha promovendo no Brasil, e reforçamos com essa ação nacional que não permitiremos que direitos sejam retirados, que não abriremos mão de lutar pelos direitos dos trabalhadores e pelo direito de representar os trabalhadores do sistema financeiro. Reivindicamos do Santander respeito com quem constrói seus lucros bilionários, do contrário seguiremos construindo uma resistência cada vez maior e mais forte. E a participação dos trabalhadores neste processo é fundamental. Para isso, devem se manter conectados ao Sindicato, denunciando as condições de trabalho e, sobretudo, participando através do compartilhamento dos nossos materiais para que nossa campanha atinja o maior número de pessoas possível, ajudando a pressionar o banco e mostrando a toda a sociedade a realidade imposta pelo banco", reforça o secretário geral do Sindicato dos Bancários de Catanduva e região, Júlio César Trigo.
“A Contraf-CUT reforça que os bancários são uma categoria historicamente reconhecida por suas conquistas e que a luta pela manutenção dos direitos continua. Nosso compromisso é mobilizar e dar voz à verdade", completa Neiva Ribeiro, a outra coordenadora do Comando Nacional dos Bancários.
Nos últimos anos, o banco criou CNPJs para contratar como terceirizados pessoas que seguem no serviço bancário. Com esta manobra, o Santander deixa de pagar direitos da categoria nesses novos contratos. Por isso, a iniciativa do movimento sindical tem como principal meta informar e conscientizar bancários, terceirizados e clientes sobre os impactos das decisões do Santander.
"Se trabalha no banco é bancário, e tem que ter os mesmos direitos conquistados na Convenção Coletiva da Categoria”, destaca a coordenadora da Comissão de Organização dos Empregados (COE) do Santander, a dirigente Wanessa Queiroz.
“A verdade é simples: todos os anos, o setor bancário segue batendo recordes de lucro, que tem relação direta com o trabalho da bancária e do bancário. Então, esses direitos conquistados ao longo de décadas de luta não são favores dos bancos. Ao mudar o contrato de trabalhadores bancários para contrato de terceirizados, vendendo essa movimentação, que retira direitos, como oportunidade, o Santander tenta apagar essa história de conquistas”, lamenta a presidenta da Contraf-CUT e uma das coordenadoras do Comando Nacional dos Bancários, Juvandia Moreira.
Compartilhamento de materiais
Nos próximos meses, serão disponibilizados materiais informativos e organizados atos de mobilização para reforçar a luta contra a retirada de direitos e a precarização do trabalho.
"Ampliamos nossa mobilização, que já vinha sendo fortalecida em decorrência das inúmeras ameaças aos direitos dos trabalhadores que o banco espanhol vinha promovendo no Brasil, e reforçamos com essa ação nacional que não permitiremos que direitos sejam retirados, que não abriremos mão de lutar pelos direitos dos trabalhadores e pelo direito de representar os trabalhadores do sistema financeiro. Reivindicamos do Santander respeito com quem constrói seus lucros bilionários, do contrário seguiremos construindo uma resistência cada vez maior e mais forte. E a participação dos trabalhadores neste processo é fundamental. Para isso, devem se manter conectados ao Sindicato, denunciando as condições de trabalho e, sobretudo, participando através do compartilhamento dos nossos materiais para que nossa campanha atinja o maior número de pessoas possível, ajudando a pressionar o banco e mostrando a toda a sociedade a realidade imposta pelo banco", reforça o secretário geral do Sindicato dos Bancários de Catanduva e região, Júlio César Trigo.
“A Contraf-CUT reforça que os bancários são uma categoria historicamente reconhecida por suas conquistas e que a luta pela manutenção dos direitos continua. Nosso compromisso é mobilizar e dar voz à verdade", completa Neiva Ribeiro, a outra coordenadora do Comando Nacional dos Bancários.
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