17/05/2024
Dia Internacional Contra a LGBTfobia: bancários na luta pela ampliação de direitos
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Nesta sexta-feira, 17 de maio, é celebrado o Dia Internacional Contra a LGBTfobia. A data é uma oportunidade para lembrar que, no âmbito da Campanha Nacional dos Bancários 2024, que já começou, existe uma pauta específica visando a ampliação dos direitos de bancários e bancárias LGBTIQIA+.
O Sindicato dos Bancários de Catanduva e região, enquanto entidade cidadã, tem na diversidade e na igualdade de oportunidades dois dos seus principais pilares de atuação.
Roberto Vicentim, presidente da entidade, ressalta que a população LGBTQIA+ é parte importante da classe trabalhadora, e tem que ter orgulho de ajudar a construir as riquezas desse país. Por isso, a atuação sindical na defesa dos direitos para esta população tem se intensificado por meio de negociações, incluindo pautas de combate à discriminação, contra a violência e por igualdade de oportunidades e salários.
Desde 2009, três anos antes do STF dar parecer favorável a união estável entre casais homoafetivos, a categoria bancária já contava com uma cláusula na sua Convenção Coletiva de Trabalho que garante direitos iguais para o parceiro homoafetivo, como a inclusão no plano de saúde do companheiro ou companheira. Também é garantido, tanto no Sindicato como nos bancos, o uso do nome social por bancários e bancárias transexuais.
"Neste ano de nova Campanha Nacional, iremos manter essa bandeira e avançar na luta, sempre buscando a garantia dos mesmos direitos a todas as pessoas, e isso inclui o fim da discriminação contra a comunidade LGBTQIA+, claro, mas também contra mulheres, grupos raciais ou PCDs", destaca Vicentim.
"Para nós do movimento sindical bancário, a data amplia a voz da luta pela igualdade de direitos e pelo respeito às diferenças quanto à orientação sexual e à identidade de gênero. Por isso, endossamos nosso combate permanente à violência homofóbica e à discriminação e reforçamos todo nosso apoio para a construção de uma sociedade em que todos tenham seus direitos humanos garantidos e possam ter orgulho de ser quem são, sem medo de repressão", completa o presidente do Sindicato.
Dia Internacional Contra a LGBTfobia
No dia 17 de maio de 1990, a OMS excluiu a homossexualidade da Classificação Internacional de Doenças e Problemas Relacionados com a Saúde (CID). Por esta razão, o dia 17 de maio é celebrado como o Dia Internacional Contra a LGBTfobia.
O objetivo da data é promover ações de combate ao preconceito e discriminação contra pessoas LGBTQIA+ e conscientizar sobre o respeito às diferentes orientações sexuais e identidades de gênero.
No Brasil, por decisão do STF, a LGBTfobia é considerada crime equiparado ao racismo, sendo inafiançável e imprescritível.
O Brasil registrou ao menos 273 mortes violentas de pessoas LGBTQIAP+ em 2022. Desses casos, 228 foram assassinatos, 30 suicídios e 15 outras causas, como morte decorrente de lesões por agressão. A média é de um morto a cada 32 horas. Porém o número real deve ser ainda maior, dada a subnotificação de casos.
O levantamento foi realizado pelo Observatório de Mortes Violentes Contra LGBTI+, que ainda contou com a parceria de Antra (Associação Nacional de Travestis e Transexuais) e ABGLT (Associação Brasileira de Lésbicas, Gays, Bissexuais, Travestis, Transexuais e Intersexos).
"O bancário e a bancária LGBT não estão sozinhos, juntos somos mais fortes! É importante ressaltar que, em qualquer ato de desrespeito no ambiente de trabalho, o trabalhador ou a trabalhadora devem entrar em contato com o Sindicato ou com o dirigente sindical e denunciar. É importante não ficar invisível, não se esconder, não fazer de conta que não é com ele. Não podemos mais aceitar posturas preconceituosas e desumanas", conclui Vicentim.
O Sindicato dos Bancários de Catanduva e região, enquanto entidade cidadã, tem na diversidade e na igualdade de oportunidades dois dos seus principais pilares de atuação.
Roberto Vicentim, presidente da entidade, ressalta que a população LGBTQIA+ é parte importante da classe trabalhadora, e tem que ter orgulho de ajudar a construir as riquezas desse país. Por isso, a atuação sindical na defesa dos direitos para esta população tem se intensificado por meio de negociações, incluindo pautas de combate à discriminação, contra a violência e por igualdade de oportunidades e salários.
Desde 2009, três anos antes do STF dar parecer favorável a união estável entre casais homoafetivos, a categoria bancária já contava com uma cláusula na sua Convenção Coletiva de Trabalho que garante direitos iguais para o parceiro homoafetivo, como a inclusão no plano de saúde do companheiro ou companheira. Também é garantido, tanto no Sindicato como nos bancos, o uso do nome social por bancários e bancárias transexuais.
"Neste ano de nova Campanha Nacional, iremos manter essa bandeira e avançar na luta, sempre buscando a garantia dos mesmos direitos a todas as pessoas, e isso inclui o fim da discriminação contra a comunidade LGBTQIA+, claro, mas também contra mulheres, grupos raciais ou PCDs", destaca Vicentim.
"Para nós do movimento sindical bancário, a data amplia a voz da luta pela igualdade de direitos e pelo respeito às diferenças quanto à orientação sexual e à identidade de gênero. Por isso, endossamos nosso combate permanente à violência homofóbica e à discriminação e reforçamos todo nosso apoio para a construção de uma sociedade em que todos tenham seus direitos humanos garantidos e possam ter orgulho de ser quem são, sem medo de repressão", completa o presidente do Sindicato.
Dia Internacional Contra a LGBTfobia
No dia 17 de maio de 1990, a OMS excluiu a homossexualidade da Classificação Internacional de Doenças e Problemas Relacionados com a Saúde (CID). Por esta razão, o dia 17 de maio é celebrado como o Dia Internacional Contra a LGBTfobia.
O objetivo da data é promover ações de combate ao preconceito e discriminação contra pessoas LGBTQIA+ e conscientizar sobre o respeito às diferentes orientações sexuais e identidades de gênero.
No Brasil, por decisão do STF, a LGBTfobia é considerada crime equiparado ao racismo, sendo inafiançável e imprescritível.
O Brasil registrou ao menos 273 mortes violentas de pessoas LGBTQIAP+ em 2022. Desses casos, 228 foram assassinatos, 30 suicídios e 15 outras causas, como morte decorrente de lesões por agressão. A média é de um morto a cada 32 horas. Porém o número real deve ser ainda maior, dada a subnotificação de casos.
O levantamento foi realizado pelo Observatório de Mortes Violentes Contra LGBTI+, que ainda contou com a parceria de Antra (Associação Nacional de Travestis e Transexuais) e ABGLT (Associação Brasileira de Lésbicas, Gays, Bissexuais, Travestis, Transexuais e Intersexos).
"O bancário e a bancária LGBT não estão sozinhos, juntos somos mais fortes! É importante ressaltar que, em qualquer ato de desrespeito no ambiente de trabalho, o trabalhador ou a trabalhadora devem entrar em contato com o Sindicato ou com o dirigente sindical e denunciar. É importante não ficar invisível, não se esconder, não fazer de conta que não é com ele. Não podemos mais aceitar posturas preconceituosas e desumanas", conclui Vicentim.
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