13/06/2023
Bancos reveem expectativas e já estimam crescimento do PIB acima de 2% em 2023
Os bons resultados da economia nacional nos primeiros meses deste ano fizeram os bancos reverem de forma significativa suas previsões para 2023 sobre os principais indicadores econômicos nacionais. Em menos de um mês, a previsão dos analistas do mercado financeiro para o crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) neste ano, por exemplo, subiu de 1,02% para 1,84%. Atinge até 2,11% em estimativas mais recentes.
Os dados constam da última versão do chamado Boletim Focus, publicado toda segunda-feira pelo Banco Central (BC). Para elaborar o boletim, o BC coleta previsões de economistas ligados ao mercado financeiro e as organiza num relatório.
Na última segunda-feira (12), o Boletim Focus aponta que esses economistas estimam que o PIB cresça 1,84% em 2023. Esse percentual é a mediana de 110 previsões coletadas pelo BC nos últimos 30 dias. A mediana é o valor médio entre as previsões feitas, da menor até a maior.
Essa mesma versão do Boletim Focus também indica que 57 previsões foram coletadas pelo BC nos últimos cinco dias úteis. Considerando somente essas expectativas mais recentes, coletadas após a divulgação da alta do PIB do primeiro trimestre, a expectativa de bancos para crescimento da economia é de 2,11%.
Essa expectativa está alinhada com a do governo para a economia do país. O ministro da Fazenda, Fernando Haddad (PT), repetiu no início do mês que o governo sempre estimou um crescimento do PIB acima de 2% em 2023.
O Produto Interno Bruto (PIB) brasileiro cresceu 1,9% no primeiro trimestre de 2023 na comparação com o último trimestre do ano passado, segundo dados divulgados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Na comparação entre entre o primeiro trimestre de 2022 e o primeiro trimestre deste ano, o PIB cresceu 4%. Já no resultado acumulado dos últimos quatro trimestres, o crescimento é de 3,3%.
Inflação em queda
De acordo com o Boletim Focus, as previsões dos bancos para inflação ao final de 2023 também estão em queda. Há quatro semanas, ela era de 6,03%. No relatório desta segunda, é de 5,42% – mediana de 153 previsões.
Considerando 85 previsões coletadas nos últimos cinco dias úteis, a mediana é ainda mais baixa: 5,26%.
Na quarta-feira passada (7), foi divulgada a inflação do mês de maio: 0,23%, 0,1 ponto percentual mais baixa do que os bancos previam. Levando ela em conta, o Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) acumula alta de 2,95% nos primeiros cinco meses do ano. Já nos últimos 12 meses, o índice acumulado é de 3,94%.
Mais dados
O dólar encerrou a última sexta-feira (9) cotado a R$ 4,87, atingindo sua cotação mais baixa em um ano. Os bancos estimam que ele feche o ano cotado a R$ 5,10, segundo o Boletim Focus desta segunda.
Os bancos também estimam que a taxa básica de juros, Selic, esteja em 12,50% ao ano no final de 2023. Hoje ela está em 13,75% ao ano, uma das mais altas do mundo.
Os dados constam da última versão do chamado Boletim Focus, publicado toda segunda-feira pelo Banco Central (BC). Para elaborar o boletim, o BC coleta previsões de economistas ligados ao mercado financeiro e as organiza num relatório.
Na última segunda-feira (12), o Boletim Focus aponta que esses economistas estimam que o PIB cresça 1,84% em 2023. Esse percentual é a mediana de 110 previsões coletadas pelo BC nos últimos 30 dias. A mediana é o valor médio entre as previsões feitas, da menor até a maior.
Essa mesma versão do Boletim Focus também indica que 57 previsões foram coletadas pelo BC nos últimos cinco dias úteis. Considerando somente essas expectativas mais recentes, coletadas após a divulgação da alta do PIB do primeiro trimestre, a expectativa de bancos para crescimento da economia é de 2,11%.
Essa expectativa está alinhada com a do governo para a economia do país. O ministro da Fazenda, Fernando Haddad (PT), repetiu no início do mês que o governo sempre estimou um crescimento do PIB acima de 2% em 2023.
O Produto Interno Bruto (PIB) brasileiro cresceu 1,9% no primeiro trimestre de 2023 na comparação com o último trimestre do ano passado, segundo dados divulgados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Na comparação entre entre o primeiro trimestre de 2022 e o primeiro trimestre deste ano, o PIB cresceu 4%. Já no resultado acumulado dos últimos quatro trimestres, o crescimento é de 3,3%.
Inflação em queda
De acordo com o Boletim Focus, as previsões dos bancos para inflação ao final de 2023 também estão em queda. Há quatro semanas, ela era de 6,03%. No relatório desta segunda, é de 5,42% – mediana de 153 previsões.
Considerando 85 previsões coletadas nos últimos cinco dias úteis, a mediana é ainda mais baixa: 5,26%.
Na quarta-feira passada (7), foi divulgada a inflação do mês de maio: 0,23%, 0,1 ponto percentual mais baixa do que os bancos previam. Levando ela em conta, o Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) acumula alta de 2,95% nos primeiros cinco meses do ano. Já nos últimos 12 meses, o índice acumulado é de 3,94%.
Mais dados
O dólar encerrou a última sexta-feira (9) cotado a R$ 4,87, atingindo sua cotação mais baixa em um ano. Os bancos estimam que ele feche o ano cotado a R$ 5,10, segundo o Boletim Focus desta segunda.
Os bancos também estimam que a taxa básica de juros, Selic, esteja em 12,50% ao ano no final de 2023. Hoje ela está em 13,75% ao ano, uma das mais altas do mundo.
SINDICALIZE-SE
MAIS NOTÍCIAS
- Com início do recesso no Congresso, movimento sindical bancário projeta para 2026 atuação nas pautas de interesse dos trabalhadores
- Super Caixa: Ainda dá tempo de assinar o abaixo-assinado da campanha Vendeu/Recebeu
- Justiça indefere pedido do Santander contra decisão da Previc sobre retirada de patrocínio
- Sindicato realiza entrega de doações arrecadadas para a Campanha Natal Solidário, em parceria com o projeto Semear
- CEE cobra mudanças no Super Caixa
- Saiba como será o expediente dos bancos no Natal e no Ano Novo
- O caminho do dinheiro: entenda quem se beneficia com o não pagamento das comissões pela venda de produtos na Caixa
- Aposentados bancários e de diversas categorias da CUT participaram da 6ª Conferência Nacional dos Direitos da Pessoa Idosa, em Brasília
- Saiba o que é preciso para a redução de jornada sem redução salarial passar a valer
- COE Santander cobra transparência sobre a reorganização do varejo e respeito à representação sindical
- Salário mínimo terá quarto aumento real seguido após superar fase 'menor abandonado'
- Caixa: Empregados apresentam reivindicações para Fabi Uehara
- Coletivo Nacional de Formação faz balanço do ano e propõe agenda para 2026
- Sindicato apoia a Chapa 2 – Movimento pela Saúde na eleição do Conselho de Usuários do Saúde Caixa
- Tentativa de silenciamento ao padre Júlio Lancelotti gera indignação e solidariedade