01/06/2023
Santander apresenta à COE políticas para ampliação da diversidade
O Santander apresentou suas políticas e ações a fim de promover a diversidade no quadro funcional do banco. A exposição foi feita à Comissão de Organização dos Empregados (COE Santander), com base no relatório de sustentabilidade de 2022 do banco, em reunião realizada na manhã de quarta-feira (31).
Dentre as medidas elencadas pelo Santander estão:
- Participação das mulheres nos cargos de decisão: segundo o banco, as mulheres representam 33% do Conselho de Administração e 40% do Comitê Executivo.
- Incentivo à participação das mulheres em áreas estratégicas, como as vice-presidências (VP) de varejo e de finanças, e o RH.
- O banco admitiu que nem sempre é cumprido o percentual previsto na Lei de Cotas para Pessoas com Deficiência (8.213/91), que determina a contratação de 5% de empregados com deficiência. Porém, alegou esforços a fim de melhorar este índice, inclusive por meio de programas de contratação e capacitação de PCDs em setores de tecnologia (F1RST) e na área comercial. O cumprimento desta lei não é opcional, e o movimento sindical vai cobrar para que seja respeitada.
- Três mil bolsas de estudo no âmbito do Santander Universidade, destinadas exclusivamente a homens e mulheres negras em cursos preparatórios para certificação Anbima (CPA-10, CPA-20 e CEA); e de idiomas, dentre outros.
- Programa de desenvolvimento de mulheres, lançado em evento realizado no Dia Internacional das Mulheres, com a participação com de 12 mil empregadas.
- Contratação de 205 estagiários negros, no âmbito do programa Jovens Talentos. Segundo o banco, 75% dos menores aprendizes são negros.
“O Santander avançou nos temas da diversidade dos trabalhadores, em especial na formação de lideranças femininas, porém observamos que ainda existe muito a ser feito, principalmente no que se refere a mais possibilidades de ascensão profissional aos trabalhadores e trabalhadoras com deficiência, e negras e negros em todos os quadros da organização, incluindo funções de liderança e cargos de diretoria”, disse Wanessa de Queiroz, coordenadora da COE Santander.
“Na Espanha, país de origem do conglomerado, uma série de medidas sobre igualdade salarial e de oportunidades entre homens e mulheres já são leis cumpridas pela mesma instituição financeira, por exemplo. Mais do que palavras e ações de marketing, queremos também ações concretas para funcionárias e funcionários brasileiros. Estamos muito dispostos a trabalhar junto com o banco em busca de todas as condições de igualdade de oportunidades, para a construção de um ambiente de trabalho cada vez mais inclusivo e respeitoso com todos”, reforça o secretário geral do Sindicato, Júlio Trigo.
Nas próximas reuniões, ainda sem data para ocorrer, o Santander se comprometeu a apresentar ações voltadas para os trabalhadores LGBTQIAP+; de combate ao assédio sexual; e aos empregados com idade mais avançada.
O pacote de medidas lançado pelo governo Lula no dia 8 de março prevê a igualdade salarial entre homens e mulheres, mas sobretudo o fornecimento de dados mais detalhados sobre contratação de empregados e empregadas por gênero, raça e PCDs. Com a medida, as empresas deverão fornecer estes dados ao Ministério do Trabalho e Emprego, e haverá mais condições de fiscalizar o cumprimento da lei.
Dentre as medidas elencadas pelo Santander estão:
- Participação das mulheres nos cargos de decisão: segundo o banco, as mulheres representam 33% do Conselho de Administração e 40% do Comitê Executivo.
- Incentivo à participação das mulheres em áreas estratégicas, como as vice-presidências (VP) de varejo e de finanças, e o RH.
- O banco admitiu que nem sempre é cumprido o percentual previsto na Lei de Cotas para Pessoas com Deficiência (8.213/91), que determina a contratação de 5% de empregados com deficiência. Porém, alegou esforços a fim de melhorar este índice, inclusive por meio de programas de contratação e capacitação de PCDs em setores de tecnologia (F1RST) e na área comercial. O cumprimento desta lei não é opcional, e o movimento sindical vai cobrar para que seja respeitada.
- Três mil bolsas de estudo no âmbito do Santander Universidade, destinadas exclusivamente a homens e mulheres negras em cursos preparatórios para certificação Anbima (CPA-10, CPA-20 e CEA); e de idiomas, dentre outros.
- Programa de desenvolvimento de mulheres, lançado em evento realizado no Dia Internacional das Mulheres, com a participação com de 12 mil empregadas.
- Contratação de 205 estagiários negros, no âmbito do programa Jovens Talentos. Segundo o banco, 75% dos menores aprendizes são negros.
“O Santander avançou nos temas da diversidade dos trabalhadores, em especial na formação de lideranças femininas, porém observamos que ainda existe muito a ser feito, principalmente no que se refere a mais possibilidades de ascensão profissional aos trabalhadores e trabalhadoras com deficiência, e negras e negros em todos os quadros da organização, incluindo funções de liderança e cargos de diretoria”, disse Wanessa de Queiroz, coordenadora da COE Santander.
“Na Espanha, país de origem do conglomerado, uma série de medidas sobre igualdade salarial e de oportunidades entre homens e mulheres já são leis cumpridas pela mesma instituição financeira, por exemplo. Mais do que palavras e ações de marketing, queremos também ações concretas para funcionárias e funcionários brasileiros. Estamos muito dispostos a trabalhar junto com o banco em busca de todas as condições de igualdade de oportunidades, para a construção de um ambiente de trabalho cada vez mais inclusivo e respeitoso com todos”, reforça o secretário geral do Sindicato, Júlio Trigo.
Nas próximas reuniões, ainda sem data para ocorrer, o Santander se comprometeu a apresentar ações voltadas para os trabalhadores LGBTQIAP+; de combate ao assédio sexual; e aos empregados com idade mais avançada.
O pacote de medidas lançado pelo governo Lula no dia 8 de março prevê a igualdade salarial entre homens e mulheres, mas sobretudo o fornecimento de dados mais detalhados sobre contratação de empregados e empregadas por gênero, raça e PCDs. Com a medida, as empresas deverão fornecer estes dados ao Ministério do Trabalho e Emprego, e haverá mais condições de fiscalizar o cumprimento da lei.
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