04/05/2023
Conferência Nacional dos Bancários será em agosto
O Comando Nacional dos Bancários definiu, em reunião realizada na quarta-feira (3), a data da Conferência Nacional da categoria. A atividade será presencial, em São Paulo, e a data indicativa é de 4 a 6 de agosto. A confirmação vai depender apenas da disponibilidade de local para a realização e hospedagem dos participantes.
As conferências estaduais e/ou regionais devem ser realizadas em junho e julho, no mesmo período em que haverá a Consulta Nacional à categoria sobre as prioridades para o movimento, como a reforma tributária, o papel do sistema financeiro e do crédito para a geração de emprego renda, além da democratização e uso dos meios de comunicação, e de questões que envolvem o futuro da categoria.
Também ficou definido que serão mantidas as mesas permanentes de negociação com os bancos sobre Igualdade de Oportunidades, Saúde e Segurança Bancária. O Comando também deliberou que as comissões de trabalhadores específicas de cada banco devem definir suas agendas de negociações permanentes e definir seus calendários de luta.
"A Conferência Nacional da categoria é sempre um momento bastante plural e muito importante da organização dos trabalhadores, uma vez que discute questões específicas que impactam diretamente do dia a dia da categoria bancária, construindo a partir daí uma pauta de reivindicações. Além de demandas específicas, também debateremos pontos e planos de luta que vão ao encontro de toda a classe trabalhadora. Atividades como essa, com trocas de conhecimento, nos possibilitam novas perspectivas para dialogar além do ambiente corporativo e expandir a nossa representatividade, para sermos instrumento de luta e referência não só para a categoria bancária, mas para toda a sociedade", explica o presidente do Sindicato dos Bancários de Catanduva e região, Roberto Vicentim.
#JurosBaixosJá
Após debater sobre a política de juros do Banco Central, o Comando orientou pela continuidade da campanha #JurosBaixosJá, pois, ao contrário do que o presidente do BC, Roberto Campos Neto afirma, a manutenção da alta da Selic não cumpre a promessa de reduzir a inflação e atrapalha o desenvolvimento do país.
“É um absurdo a manutenção da Selic em 13,75%! É a maior taxa de juros reais do mundo! Ela deveria ter sido reduzida. O Banco Central está apostando contra o Brasil e o Congresso Nacional precisa tomar uma providência para tirar Campos Neto de seu comando”, disse a presidenta da Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf-CUT) e coordenadora do Comando Nacional dos Bancários, Juvandia Moreira.
Em março de 2021, a taxa básica de juros (Selic) estava em 2%. A partir de abril começou a subir e atingiu a taxa atual de 13,75%, mantida pela sexta vez, nesta quarta-feira (3), no encerramento da reunião do Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central. No mesmo período, a inflação subiu de 6,10%, chegou a 12,13% em abril de 2022, e as estimativas são de que feche 2023 em 6,05%.
“Aumentaram as taxas de juros em 10 pontos percentuais, e a inflação não caiu. Ao contrário, quase dobrou e somente recuou quando houve redução dos preços dos combustíveis. Ou seja, a alta dos juros não controla a atual inflação brasileira, pois ela não é gerada por demanda, não há aumento do consumo”, observou a também coordenadora do Comando Nacional dos Bancários e presidenta do Sindicato dos Bancários de São Paulo, Osasco e Região , Ivone Silva.
Outros pontos
Além da política de juros do Banco Central, o Comando Nacional dos Bancários também definiu a luta:
As conferências estaduais e/ou regionais devem ser realizadas em junho e julho, no mesmo período em que haverá a Consulta Nacional à categoria sobre as prioridades para o movimento, como a reforma tributária, o papel do sistema financeiro e do crédito para a geração de emprego renda, além da democratização e uso dos meios de comunicação, e de questões que envolvem o futuro da categoria.
Também ficou definido que serão mantidas as mesas permanentes de negociação com os bancos sobre Igualdade de Oportunidades, Saúde e Segurança Bancária. O Comando também deliberou que as comissões de trabalhadores específicas de cada banco devem definir suas agendas de negociações permanentes e definir seus calendários de luta.
"A Conferência Nacional da categoria é sempre um momento bastante plural e muito importante da organização dos trabalhadores, uma vez que discute questões específicas que impactam diretamente do dia a dia da categoria bancária, construindo a partir daí uma pauta de reivindicações. Além de demandas específicas, também debateremos pontos e planos de luta que vão ao encontro de toda a classe trabalhadora. Atividades como essa, com trocas de conhecimento, nos possibilitam novas perspectivas para dialogar além do ambiente corporativo e expandir a nossa representatividade, para sermos instrumento de luta e referência não só para a categoria bancária, mas para toda a sociedade", explica o presidente do Sindicato dos Bancários de Catanduva e região, Roberto Vicentim.
#JurosBaixosJá
Após debater sobre a política de juros do Banco Central, o Comando orientou pela continuidade da campanha #JurosBaixosJá, pois, ao contrário do que o presidente do BC, Roberto Campos Neto afirma, a manutenção da alta da Selic não cumpre a promessa de reduzir a inflação e atrapalha o desenvolvimento do país.
“É um absurdo a manutenção da Selic em 13,75%! É a maior taxa de juros reais do mundo! Ela deveria ter sido reduzida. O Banco Central está apostando contra o Brasil e o Congresso Nacional precisa tomar uma providência para tirar Campos Neto de seu comando”, disse a presidenta da Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf-CUT) e coordenadora do Comando Nacional dos Bancários, Juvandia Moreira.
Em março de 2021, a taxa básica de juros (Selic) estava em 2%. A partir de abril começou a subir e atingiu a taxa atual de 13,75%, mantida pela sexta vez, nesta quarta-feira (3), no encerramento da reunião do Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central. No mesmo período, a inflação subiu de 6,10%, chegou a 12,13% em abril de 2022, e as estimativas são de que feche 2023 em 6,05%.
“Aumentaram as taxas de juros em 10 pontos percentuais, e a inflação não caiu. Ao contrário, quase dobrou e somente recuou quando houve redução dos preços dos combustíveis. Ou seja, a alta dos juros não controla a atual inflação brasileira, pois ela não é gerada por demanda, não há aumento do consumo”, observou a também coordenadora do Comando Nacional dos Bancários e presidenta do Sindicato dos Bancários de São Paulo, Osasco e Região , Ivone Silva.
Outros pontos
Além da política de juros do Banco Central, o Comando Nacional dos Bancários também definiu a luta:
- pela regulamentação das redes sociais e democratização dos meios de comunicação;
- pela reforma sindical;
- pela regularização do trabalho realizado por trabalhadores de aplicativos, como entregadores, motoristas e outros;
- por uma reforma tributária justa, com aumento da faixa de isenção de Imposto de Renda de Pessoa Física, assim como da faixa de isenção da Participação nos Lucros e Resultados (PLR).
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