22/03/2023
Coletivo Nacional de Saúde define pauta de reivindicações
O Coletivo Nacional de Saúde da Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf-CUT), representando o Sindicato dos Bancários de Catanduva e região, reuniu-se nesta quarta-feira (22), na sede da entidade, em São Paulo, para definir as prioridades da pauta de reivindicações de saúde e condições de trabalho e a organização do coletivo para os debates da Comissão Bipartite de Saúde e Condições de Trabalho junto à Comissão de Negociações da Federação Nacional dos Bancos (CN Fenaban).
A principal bandeira do coletivo é a retomada da mesa permanente de saúde com a Fenaban. “É um espaço que conquistamos após muita luta para avançar numa temática tão importante para o dia a dia dos trabalhadores do ramo financeiro”, afirmou Mauro Salles, Secretário de Saúde, da Contraf-CUT.
O encontro começou com uma análise de conjuntura da secretária de Saúde do Trabalhador da Central Única dos Trabalhadores (CUT), Madalena Margarida da Silva. Ela revelou como foi a reunião, realizada em fevereiro, entre representantes da CUT e outras centrais sindicais e o Secretário Executivo do Ministério, Swedenberger Barbosa, em Brasília.
De acordo com ela, a reunião colocou fim a um período sombrio em que não se podiam debater questões como saúde e os direitos dos trabalhadores – temas que negligenciados pelo governo federal, nas gestões de Michel Temer (MDB) e Jair Bolsonaro (PL). “É um momento histórico e valioso porque havia seis anos que nós, as centrais sindicais e o Fórum Nacional de Saúde do Trabalhador, não tínhamos um contato com o ministério para colocarmos nossas pautas”, diz a dirigente.
O resultado do encontro, segundo Madalena, foi positivo já que mesmo com todas as dificuldades enfrentadas pelo país, a proteção à saúde dos trabalhadores terá destaque no ministério. “Sabemos que na atual conjuntura, pautas como a econômica, da criação e empregos e outras são igualmente fundamentais e acabam se sobrepondo à gestão de políticas de saúde do trabalhador, mas a resposta foi positiva e saímos do encontro com resoluções importantes”, disse.
Entre as decisões tomadas na reunião estão a realização de um diagnóstico sobre questões relacionadas à saúde do trabalho no âmbito do Ministério da Saúde para conhecimento do Fórum Nacional de Saúde do Trabalhador, coordenado por Madalena Silva.
Depois da abertura, os dirigentes sindicais definiram as estratégias de defesa dos principais pontos da pauta de reivindicação, apresentada à Fenaban, com o pedido de agendamento de uma mesa de negociação.
Foi definido também a realização de um Dia Nacional de Lutas contra o adoecimento no local de trabalho no dia 11 de abril.
O diretor do Sindicato, Luiz Eduardo Campolungo, ressalta que os transtornos psicológicos são velhos conhecidos dos bancários, com uma rotina de trabalho submetida a cobranças e metas abusivas. E que esse quadro de doenças foi intensificado, sobretudo, pela pandemia e pelas transformações que ela provocou no mundo do trabalho.
"Reforçamos aos trabalhadores de nossa base que ninguém precisa passar pelo sofrimento mental sozinho, e que você pode contar conosco como canal de informação, denúncia e instrumento de defesa da saúde da categoria. A luta é para somar vozes e construir um ambiente de trabalho mais saudável e acolhedor", ressalta Eduardo
Adoecer pelo trabalho não é normal! Vamos juntos nessa luta, denuncie através de nossos canais com a garantia de sigilo absoluto:
A principal bandeira do coletivo é a retomada da mesa permanente de saúde com a Fenaban. “É um espaço que conquistamos após muita luta para avançar numa temática tão importante para o dia a dia dos trabalhadores do ramo financeiro”, afirmou Mauro Salles, Secretário de Saúde, da Contraf-CUT.
O encontro começou com uma análise de conjuntura da secretária de Saúde do Trabalhador da Central Única dos Trabalhadores (CUT), Madalena Margarida da Silva. Ela revelou como foi a reunião, realizada em fevereiro, entre representantes da CUT e outras centrais sindicais e o Secretário Executivo do Ministério, Swedenberger Barbosa, em Brasília.
De acordo com ela, a reunião colocou fim a um período sombrio em que não se podiam debater questões como saúde e os direitos dos trabalhadores – temas que negligenciados pelo governo federal, nas gestões de Michel Temer (MDB) e Jair Bolsonaro (PL). “É um momento histórico e valioso porque havia seis anos que nós, as centrais sindicais e o Fórum Nacional de Saúde do Trabalhador, não tínhamos um contato com o ministério para colocarmos nossas pautas”, diz a dirigente.
O resultado do encontro, segundo Madalena, foi positivo já que mesmo com todas as dificuldades enfrentadas pelo país, a proteção à saúde dos trabalhadores terá destaque no ministério. “Sabemos que na atual conjuntura, pautas como a econômica, da criação e empregos e outras são igualmente fundamentais e acabam se sobrepondo à gestão de políticas de saúde do trabalhador, mas a resposta foi positiva e saímos do encontro com resoluções importantes”, disse.
Entre as decisões tomadas na reunião estão a realização de um diagnóstico sobre questões relacionadas à saúde do trabalho no âmbito do Ministério da Saúde para conhecimento do Fórum Nacional de Saúde do Trabalhador, coordenado por Madalena Silva.
Depois da abertura, os dirigentes sindicais definiram as estratégias de defesa dos principais pontos da pauta de reivindicação, apresentada à Fenaban, com o pedido de agendamento de uma mesa de negociação.
Foi definido também a realização de um Dia Nacional de Lutas contra o adoecimento no local de trabalho no dia 11 de abril.
O diretor do Sindicato, Luiz Eduardo Campolungo, ressalta que os transtornos psicológicos são velhos conhecidos dos bancários, com uma rotina de trabalho submetida a cobranças e metas abusivas. E que esse quadro de doenças foi intensificado, sobretudo, pela pandemia e pelas transformações que ela provocou no mundo do trabalho.
"Reforçamos aos trabalhadores de nossa base que ninguém precisa passar pelo sofrimento mental sozinho, e que você pode contar conosco como canal de informação, denúncia e instrumento de defesa da saúde da categoria. A luta é para somar vozes e construir um ambiente de trabalho mais saudável e acolhedor", ressalta Eduardo
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