13/03/2023
Movimento sindical bancário retoma mesa de Igualdade de Oportunidades com a Fenaban
O Comando Nacional dos Bancários, representando o Sindicato, se reunirá na terça-feira (14), às 14h, com a Federação Nacional dos Bancos (Fenaban) para discutir o tema de Igualdade de Oportunidades, com destaque para questões relativas às mulheres.
"Romper com as desigualdades é tarefa urgente, pois estas se refletem no mundo do trabalho e se espalham na sociedade como um todo, exemplo disso é o assédio nos locais de trabalho e a violência doméstica", ressalta o presidente do Sindicato dos Bancários de Catanduva e região, Roberto Carlos Vicentim.
Nesse sentido, acrescenta o dirigente, nosso grande desafio e umas das principais bandeiras de defesa tem sido incluir a busca por igualdade, principalmente no mercado de trabalho.
"A igualdade de oportunidades no âmbito profissional e na vida é uma das lutas do movimento sindical bancário, que acumulou conquistas ao longo dos últimos anos. Mas, mesmo com avanços significativos, a mulher ainda sofre inúmeras discriminações apenas pelo fato de ser mulher. Precisamos mudar esses números, a igualdade salarial entre homens e mulheres é algo essencial para desenvolver ainda mais a sociedade. Precisamos combater todas as desculpas e estereótipos que ‘justificam’ essa injustiça e avançar no debate para a implementação de ações efetivas de combate à violência no ambiente de trabalho e na igualdade salarial, defende Vicentim.
A Secretária da Mulher da Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf-CUT), Fernanda Lopes, lembra que, entre as conquistas obtidas pela categoria bancária na Convenção Coletiva de Trabalho (CCT), estão a criação de duas cláusulas: uma, em 2010, para a instalação de canais de combate ao assédio moral e outra, no ano passado, de combate ao assédio sexual.
A coordenadora do Comando Nacional dos Bancários e presidenta da Contraf-CUT, Juvandia Moreira, completa que os trabalhadores querem que os bancos apresentem na mesa “as propostas para a implementação dos canais, onde ainda não foram implementados, e a criação dos mesmos, onde ainda não existem”.
Ela ressalta que, além do momento oportuno, por se tratar do mês de março, a decisão do governo federal de anunciar, no Dia Internacional da Mulher, um pacote com uma série de medidas pela igualdade de gênero, aumenta ainda mais a urgência de avanços na mesa de negociações. “Os bancos têm a oportunidade de fazer a diferença no mercado de trabalho, se cumprirem as demandas, construídas pelos trabalhadores, e que estão em linha com a sociedade que todos nós queremos”, completa.
Sobre as medidas anunciadas pelo governo Lula, em 8 de março, Fernanda Lopes observa que três, em especial, estão relacionadas com pautas da categoria bancária: “como o projeto de lei que obriga igualdade salarial entre homens e mulheres, que exercem a mesma função; o envio ao Congresso de uma proposta, pelo presidente da República, para que o Brasil ratifique a Convenção 190, sobre eliminação da violência e do assédio no mundo do trabalho; e a oferta de crédito, por meio de bancos públicos, a juros reduzidos para empreendedoras”, conclui.
"Romper com as desigualdades é tarefa urgente, pois estas se refletem no mundo do trabalho e se espalham na sociedade como um todo, exemplo disso é o assédio nos locais de trabalho e a violência doméstica", ressalta o presidente do Sindicato dos Bancários de Catanduva e região, Roberto Carlos Vicentim.
Nesse sentido, acrescenta o dirigente, nosso grande desafio e umas das principais bandeiras de defesa tem sido incluir a busca por igualdade, principalmente no mercado de trabalho.
"A igualdade de oportunidades no âmbito profissional e na vida é uma das lutas do movimento sindical bancário, que acumulou conquistas ao longo dos últimos anos. Mas, mesmo com avanços significativos, a mulher ainda sofre inúmeras discriminações apenas pelo fato de ser mulher. Precisamos mudar esses números, a igualdade salarial entre homens e mulheres é algo essencial para desenvolver ainda mais a sociedade. Precisamos combater todas as desculpas e estereótipos que ‘justificam’ essa injustiça e avançar no debate para a implementação de ações efetivas de combate à violência no ambiente de trabalho e na igualdade salarial, defende Vicentim.
A Secretária da Mulher da Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf-CUT), Fernanda Lopes, lembra que, entre as conquistas obtidas pela categoria bancária na Convenção Coletiva de Trabalho (CCT), estão a criação de duas cláusulas: uma, em 2010, para a instalação de canais de combate ao assédio moral e outra, no ano passado, de combate ao assédio sexual.
A coordenadora do Comando Nacional dos Bancários e presidenta da Contraf-CUT, Juvandia Moreira, completa que os trabalhadores querem que os bancos apresentem na mesa “as propostas para a implementação dos canais, onde ainda não foram implementados, e a criação dos mesmos, onde ainda não existem”.
Ela ressalta que, além do momento oportuno, por se tratar do mês de março, a decisão do governo federal de anunciar, no Dia Internacional da Mulher, um pacote com uma série de medidas pela igualdade de gênero, aumenta ainda mais a urgência de avanços na mesa de negociações. “Os bancos têm a oportunidade de fazer a diferença no mercado de trabalho, se cumprirem as demandas, construídas pelos trabalhadores, e que estão em linha com a sociedade que todos nós queremos”, completa.
Sobre as medidas anunciadas pelo governo Lula, em 8 de março, Fernanda Lopes observa que três, em especial, estão relacionadas com pautas da categoria bancária: “como o projeto de lei que obriga igualdade salarial entre homens e mulheres, que exercem a mesma função; o envio ao Congresso de uma proposta, pelo presidente da República, para que o Brasil ratifique a Convenção 190, sobre eliminação da violência e do assédio no mundo do trabalho; e a oferta de crédito, por meio de bancos públicos, a juros reduzidos para empreendedoras”, conclui.
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